tag:blogger.com,1999:blog-15963985820026551092024-03-13T13:55:52.399-03:00Inteligência Estratégica - Jorge HoriVer o que não é mostrado - Enxergar o que está mostrado
Ler o que não está escrito
Ouvir o que não é dito - Entender o que está escrito ou ditoInteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.comBlogger1923125tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-17018517245433174352021-03-13T10:24:00.005-03:002021-03-13T10:24:53.790-03:00Lula, meio livre<p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Lula está
jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não
está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está julgado, porque os
julgamentos foram anulados por incompetência. </span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Continua
como réu, só que agora será julgado em Brasilia. Mesmo que condenado em
primeira instância, para que se torne inelegível, dependerá de decisão
colegiada do TFR, o que não será rápido. </span><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Permanece a
pendência da anulação por suspeição de Sérgio Moro, cuja conclusão do
julgamento poderá ultrapassar a outubro de 2022, diante dos interesses
políticos conflitantes entre Bolsonaro e as lideranças do Centrão.</span><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Lula será
candidato à Presidência da República, como fato consumado e reconhecido pelos
agentes políticos e pelo eleitorado. O seu nome fará parte das pesquisas de
intenção de votos. A evolução da aceitação e rejeição dele, determinará o
comportamento dos demais candidatos.</span><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">As
circunstâncias serão bem diferentes em relação a 2018.</span><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Cinco são os
principais itens da pauta eleitoral: saúde, economia, (des)emprego. politica
social e corrupção.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Jair
Bolsonaro, no quadro atual não ocuparia a primazia em nenhuma das
circunstâncias, superado por Mandetta no combate à pandemia; por Sérgio Moro,
no combate à corrupção; por Lula na política social. Esta fraco na economia e
no combate ao desemprego.</span><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Seria
equivalente a uma competição de pentatlo. Bolsonaro sabe bem que para vencer
não precisa ser o primeiro em alguma das modalidades. Basta ser o segundo ou
até o terceiro em todas, desde que o vencedor de uma delas, seja muito fraco em
outras. O que vale é a soma dos pontos. </span><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A ele
interessaria a diversidade de candidatos e não a </span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">polarização com um candidato,
para vencer no </span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">conjunto.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-89484768965202696652021-02-22T05:31:00.004-03:002021-03-05T08:19:15.037-03:00Petrobras - retomada militar<p> <span style="font-family: verdana; font-size: large;">A Petrobrás, desde sua criação, sempre foi vista pelo Exército, com o apoio das demais armas, como estratégica do ponto de vista da segurança e da soberania nacional.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O Brasil precisava ter o controle da disponibilidade de combustíveis para abastecer os seus tanques, aviões e outros equipamentos bélicos. Não poderia ficar na dependência de terceiros países. Esses poderiam, um dia, se tornar inimigos ou associados dos inimigos. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na América do Sul, os países vizinhos sempre foram dominados por ditaduras de direita. A Venezuela, com Hugo Chavez quebrou essa hegemonia conservadora e outros países a seguiram. O Brasil, desde a primeira eleição de Fernando Henrique caminhou na direção do centro esquerda, com o PT avançando no rumo extremo, mas com visões distintas sobre a Petrobras.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">FHC reduziu a importância estratégica de soberania da Petrobras, iniciando o processo de internacionalização da empresa e fundamental instrumento para a captação de recursos externos para investimentos no Brasil.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A Argentina, vista sempre como um inimigo bélico potencial, teve uma inflexão com Macri, mas que pouco durou, com o retorno do peronismo. O Brasil, com a eleição de Bolsonaro, assumiu uma declarada posição de direita, liberal na economia e conservador nos costumes.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com o restabelecimento da democracia, após 22 anos de regime militar, o comando da Petrobras passou para os civis, funcionando como um braço operacional das políticas governamentais. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Dado o relevante peso dos combustíveis no custo de vida, sempre foi usado, circunstancialmente, para conter a inflação.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com o governo petista e Dilma Rousseff, como a suposta competente técnica nas questões de energia, sob apoio do Presidente Lula, assumiu o controle da Petrobrás e com os sucessivos "mal feitos" quase a quebrou.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Paulo Guedes retomou a visão da Petrobras, como instrumento de captação de recursos internacionais, dentro de uma visão liberal. Para isso, ainda na fase de formação do governo, puxou para si, o comando da Petrobras, indicando seu colega da linha liberal, Roberto Castelo Branco, antes que a área militar ou política apresentassem o seu candidato.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Castelo Branco buscou a implantação de uma gestão voltada para resultados econômicos, privilegiando o interesse dos investidores. </span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-51518727414477700092021-02-14T21:23:00.002-03:002021-02-14T21:23:24.551-03:00Afinal entrou em campo<p> <span style="font-family: verdana; font-size: large;">Jair Bolsonaro, em campanha aberta pela sua reeleição em 2022, desde a posse, estava no campo ou na pista, sozinho sem adversários declarados. Todos os eventuais concorrentes são suposições dele, Bolsonaro e da mídia. A percepção de Bolsonaro é prática, ele desenvolve ações para a desconstrução do suposto concorrente futuro. João Dória seria o único concorrente.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Todos os demais são suposições de analistas, alguns políticos e difundido pela mídia que tem interesse em transformar a suposição em notícia.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Agora Lula resolveu se manifestar, tentando assumir a liderança de uma oposição do campo da esquerda. Manteve-se fora do campo, esperando por decisões judiciais que o livrassem de vez dos processos, alegando suspeição do ex-juiz Sérgio Moro.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Cansou de esperar e anunciou o ingresso na campanha, colocando o "bloco na rua", com ele como candidato e se inviabilizado juridicamente, Fernando Haddad no seu lugar.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Guilherme Boulos a liderança emergente da esquerda reagiu negativamente, afirmando que essa deve apresentar projeto e não nomes.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ele está certo, do ponto de vista da teoria política, assumida pela elite, mas Lula, mais pragmático sabe que o povo vota, majoritariamente, em nomes e não em propostas. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O nome traz em si uma proposta que é absorvida ou não pelo eleitor.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O nome Lula é associada à sua proposta básica, nem sempre compreendida e aceita pela teoria, mas bem absorvida pelo povo: melhorar a sua capacidade de consumo.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O bolsa-família não foi desenvolvido apenas como projeto social, mas como um projeto consumista (Não confundir com comunista) e deu suporte à eleição e reeleição de Lula e ainda as eleição e reeleição de Dilma. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O projeto Lula foi contaminado pelo vírus da corrupção e gerou uma forte reação do eleitorado que elegeu Jair Bolsonaro, em 2018.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Já o PT e Fernando Haddad são mais afeitos à teoria politica e tem como bandeira principal o combate à desigualdade social.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Haddad, o "Andrade" não tem perfil pessoal para assumir o projeto Lula. O único que tem tal condição é o próprio Lula.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na prática, sem Lula, o PT não tem nada.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O campo da esquerda terá nova liderança. Por enquanto, Ciro Gomes e Guilherme Boulos, com alguma densidade eleitoral. Flávio Dino, perdeu as eleições municipais de 2020, no Maranhão, não sendo um candidato viável. É uma ilusão assumida pela elite esquerdista paulista seduzida pelo seu discurso. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Lula, mesmo com uma declaração extemporânea, obriga a esquerda entrar em campo ou na pista, para se organizar para a disputa em 2022. Sob intensa artilharia dos sectários bolsonaristas.</span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-47380067669938977972021-02-03T06:36:00.005-03:002021-02-04T06:38:04.673-03:00E depois?<p> <span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">As eleições para a presidência da Câmara Federal são pelo voto secreto. A menos do deputado que resolva mostrar o seu voto, antes de colocar na urna, para mostrar ao Governo, à liderança partidária e aos seus eleitores o seu voto.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As cabines com as urnas eram tão apertadas que não permitiram as fotos. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O seu voto passa a ser difundido pela narrativa do autor. Acredite quem quiser. Traidor nunca se acusa.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Já as votações dos projetos de lei, medidas provisórias, propostas de emendas constitucionais e outras medidas como a conclusões de CPIs, andamento de pedidos de impeachment são abertas. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Nesse caso, as cobranças do Governo e da liderança partidária, de um lado e dos seus eleitores, de outro, podem não ser coincidentes, colocando o deputado federal num dilema. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O seu objetivo primordial é sempre a sua reeleição em 2022. Tudo o mais, para ele, é secundário.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Para alimentar a sua campanha pela reeleição, precisa das emendas parlamentares. Se votar contra as medidas de interesse do Presidente, pode ter trancada ou retardada a liberação e o pagamento das suas emendas. Sem o dinheiro das emendas não consegue o atendimento ao seu eleitorado, descumpre promessas e corre o risco de não ser reeleito. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Por outro lado, eventual enfraquecimento da popularidade do Presidente, o que as pesquisas vem indicando, com perda de apoio pela continuidade da posição negativista em relação à pandemia, colocando em risco da sua reeleição, pode se tornar um fardo para o deputado federal, diante do seu eleitorado. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Se o seu eleitorado for predominantemente de sectários bolsonaristas, o apoio ao Presidente será um ativo.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ao contrário, se a maioria do seu eleitorado tiver posição desfavorável, ele preferirá ficar com esse do que com o Presidente. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As pesquisas nacionais, como as do IBOPE e DATAFOLHA são indicativos importantes, mas insuficientes para cada deputado federal.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Como temos reiterado aqui, o deputado federal não é eleito nacionalmente, como o Presidente da Republica, mas estadualmente. Na maioria dos casos, local, distrital ou regionalmente.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Precisará fazer pesquisas específicas.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As pesquisas realizadas para as eleições municipais nas principais capitais, já mostravam uma rejeição à gestão de Bolsonaro maior do que o nacional.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O aumento de rejeição na cidade de São Paulo pode levar a movimentos de rua de grande porte. A mobilidade urbana será prejudicada. Difundidos, amplamente pela mídia tradicional, pode influir nas percepções dos demais eleitores brasileiros.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Não há nenhuma garantia de que o Congresso vá aprovar a pauta econômica liberal de Guedes, que os empresários ainda esperam para a retomada plena da economia</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O Presidente da Câmara dos Deputados tem o poder monocrático de trancar pedidos de impeachment, assim como determinar a pauta dos projetos, mas não tem o mesmo poder para aprovar ou reprová-los. Dependem de decisão colegiada e ele precisa desenvolver uma ampla articulação, com a participação da Presidência, para formar maiorias.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As eleições de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco farão o cenário politico de 2021 menos turbulento, com eventual andamento de processo de impeachment, o que prejudicaria ainda mais a recuperação da economia. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A abertura de um processo de impeachment significaria mais um ano inteiramente perdido na economia.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Porém o trancamento dos pedidos não eliminaria a sangria do Presidente. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Os opositores seguiriam indignados e fazendo muito barulho pela mídia, promovendo alguns movimentos de rua, além dos sucessivos panelaços, mas a maioria da população, tomando a vacina, nas suas duas doses, irão preferir voltar o quanto antes à normalidade, não se envolvendo na turbulência política.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Serão condescendentes com os impropérios do Jair, com o seu agoverno, adotando a racionalização de que ele foi legal e legitimamente eleito e que deve completar o mandato.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Grande parte do empresariado mantém a esperança da aprovação, das reformas estruturais.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Arthur Lira não conduzirá o processo por convicção ou entendimento pessoal das propostas, mas inteiramente pela necessidade política e eleitoral. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Será melhor bem sucedido do que Rodrigo Maia? </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As atividades econômicas serão retomadas em tempo menor?</span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-65161078398600798362021-02-02T07:09:00.004-03:002021-02-02T07:11:27.759-03:00Até onde a vista alcança<p><span style="font-size: large;"> </span><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Nesta terça-feira, dia 2, a série “Biblioteca – Informação viva, conhecimento aplicado” do IE, traz de forma online a palestra sobre o livro: ATÉ ONDE A VISTA ALCANÇA – INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA. Para participar, basta se inscrever no </span><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl py34i1dx gpro0wi8" href="https://bit.ly/2KVD3iW?fbclid=IwAR2dCHRqgWIAYxdsOMiYbf5vzZxno00cLwiAdTRAMv3zNxh8py0PSedmYEg" original_target="https://bit.ly/2kvd3iw?fbclid=iwar2dchrqgwiayxdsomiybf5vzzxno00clwiadtramv3znxh8py0psedmyeg" rel="nofollow noopener" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline-block; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0" target="_blank" waprocessedanchor="true">https://bit.ly/2KVD3iW</a></span></p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div mcafee_wa_ann="{"rep":-31,"cat":[178],"ufg":6,"url":"https://bit.ly/2kvd3iw?fbclid=iwar2dchrqgwiayxdsomiybf5vzzxno00clwiadtramv3znxh8py0psedmyeg","dossierUrl":"https://bit.ly/2kvd3iw?fbclid=iwar2dchrqgwiayxdsomiybf5vzzxno00clwiadtramv3znxh8py0psedmyeg"}" style="cursor: default; display: inline-block; float: none; font-family: inherit; padding: 0px 0px 0px 4px; position: relative; top: 2px; z-index: 1;"><div class="mcafee_ok" id="0DE9E47C-871A-4F90-8440-B190C216800A_1" style="background-image: url("chrome-extension://fheoggkfdfchfphceeifdbepaooicaho/images/annotation/green_icon.svg"); background-position: center center; background-repeat: no-repeat; background-size: contain; font-family: inherit; height: 16px; width: 16px;"></div></div></span><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">. Esperamos por você. </span><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl q66pz984 gpro0wi8 b1v8xokw" href="https://www.facebook.com/hashtag/bibliotecaie?__eep__=6&__cft__[0]=AZWlJDV9habZFLG09RhjO23LEKKTxKI5ENhQUH8v01FKUr5_bG3wXqxybmVooHYibLS7uwJlNsbWPfCM5HVQHRoQEsxuEH_OuvT0zMx9-fAzvsnhLEmsvCGiSlM4_o4ZMFrtaE0BZeX9iGH6YRPaI5E8whoU4OEF7Os2ltNOCUPmPQ&__tn__=*NK-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline-block; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0">#bibliotecaie</a></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-P1eHYlB06qY/YBkkf3NNNNI/AAAAAAAAPAQ/T0FzPZAjOMAsCqPmvZ7mRjjYY_5fv1ZzwCLcBGAsYHQ/s843/At%25C3%25A9%2Bonde%2Ba%2Bvista%2Balcan%25C3%25A7a%2B-%2Bbandeira.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="843" data-original-width="843" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-P1eHYlB06qY/YBkkf3NNNNI/AAAAAAAAPAQ/T0FzPZAjOMAsCqPmvZ7mRjjYY_5fv1ZzwCLcBGAsYHQ/w640-h640/At%25C3%25A9%2Bonde%2Ba%2Bvista%2Balcan%25C3%25A7a%2B-%2Bbandeira.jpg" width="640" /></a></span></div><p></p><p><span style="font-family: verdana;">https://www.facebook.com/321771947903614/posts/3751092014971573/?substory_index=0</span></p><p><span style="font-size: large;"><span style="font-family: verdana;">O Brasil, um pais territorialmente imenso, de mais de 8,5 milhões de km2, população de cerca de 210 milhões de pessoas, com grande diversidade de renda e condições de vida e quase 148 milhões de eleitores registrados como aptos a votar nas últimas eleições (2020), não se consolidou - como nos EUA - a formação de poucos partidos políticos para unificar a visão de mundo comum dos diversos segmentos da sociedade. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A visão de mundo é como as pessoas enxergam o ambiente em que vivem, partindo das condições concretas que o cercam, gerando vivências e experiências pessoais, ao que as demais pessoas que elas ouvem dizem, ao que está no noticiário, aos discursos dos políticos e demais líderes - empresariais, comunitários, corporativos e outros - dizem e às informações transmitidas pela educação formal.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Os partidos políticos deveriam ser a instituição da sociedade que reune, organiza e consolida as visões de mundo, existentes dentro da sociedade, o que não ocorre no Brasil, com raras exceções.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;"></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Dai resulta uma ampla fragmentação das visões de mundo, determinando ou influenciando o comportamento eleitoral das pessoas.</span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-75456663952976195652021-01-22T05:52:00.004-03:002021-01-22T05:52:59.167-03:00O apoio empresarial a Bolsonaro - cenários alternativos<p> <span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">Grande parte do empresariado brasileiro votou em Jair Bolsonaro, em 2018, motivado pela fobia pelo PT, segundo eles um governo "quase-socialista" com ampla intervenção do Estado nas atividades econômicas e praticando uma "enorme roubalheira" dos cofres públicos.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A sua preferência inicial era por Geraldo Alckmin, mas denúncias de participação em esquemas de corrupção no Governo de São Paulo o enfraqueceram, reforçando a visão de fraqueza pessoal para enfrentar a agressividade do PT.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Jair Bolsonaro reunia duas condições de agrado dos empresários: aderiu a uma pauta pró-empresa na economia com a redução da interferência estatal nas suas atividades e propugnou a eliminação completa da concussão, isto é, da extorsão praticada por agentes públicos.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O seu programa priorizava outras questões, como a armação da população, combate ao "politicamente correto" - defendida pela esquerda - principalmente no que ele entendia como ofensa aos valores tradicionais da família brasileira.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Para os empresários, representavam "danos colaterais" sem prejuizo dos objetivos principais: liberalismo econômico e combate à corrupção.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Depois de um primeiro ano de embate com os demais Poderes, tentando ganhar mais poder autoritário, conseguindo apenas a aprovação de meia reforma previdenciária, mas aceita pelos empresários, como melhor de nada e quando a macroeconomia dava sinais de retomada, após uma longa crise, o Brasil foi alcançando - em cheio - pela pandemia do novo coronavirus - o SARS - COV 2, causador da COVID 19, que já provocou a morte de mais de 200 mil brasileiros.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Bolsonaro sempre se posicionou a favor das reivindicações empresariais, colocando-se contra às restrições de funcionamento de atividades econômicas, tanto da indústria, como nos serviços. Não conseguiu levantar, através do Governo Federal as restrições estabelecidas pelos Governos Estaduais e Municipais, por decisões judiciais.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Mas manteve o apoio empresarial. Com este apoio, mais dos sectários do bolsonarismo, manteve um comportamento de contestação e rebeldia, promovendo aglomerações, sem uso de máscara, debochando ou minimizando a gravidade da doença, opondo-se à vacinação, opondo-se à compra das vacinas CORONAVC, caracterizando-as como a "vacina chinesa de Dória", declarando que não tomará nenhuma das vacina contra o coronavirus e propugnando o tratamento precoce com a cloroquina.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Teve um reforço no apoio popular pela aprovação de um auxílio-emergencial, no valor de R$ 600,00 mensais, mas a partir do final de 2020 passou a acumular fatores adversos que estão minando o apoio empresarial.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A flexibilização das restrições à movimentação das pessoas e ao funcionamento das atividades econômicas, por parte dos Governos Estaduais e Municipais, para atender às reivindicações e pressões empresariais no período de festas e de maiores compras pelos consumidores levou a um novo surto de contaminações e de óbitos, </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As tentativas dos Governos de restabelecer as restrições, alguns mais radicais, provocou a reação contrária, contestações e movimentos de rua dos comerciantes e demais empresários. opondo-se às medidas, pressionando os governantes a voltar atrás, mantendo as flexibilizações. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="color: red; font-family: verdana; font-size: large;">...</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em Manaus, diante da pressão empresarial, o Prefeito recuou e deu margem a um surto, criando a maior crise sanitária brasileira da era COVID-19.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ainda em dezembro de 2020, as primeiras vacinas ficaram prontas, para uso experimental, começando a ser aplicada em diversos países, enquanto no Brasil o estoque de vacinas COVID 19 já em território nacional dependia de aprovação da ANVISA. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A disputa política de Bolsonaro e Dória, atrasou o inicio da vacinação, mas afinal foi iniciada nesta semana começando a contagem dos prazos a partir do quais o Brasil poderá considerar controlados os efeitos do coronavirus e voltar à normalidade, ainda que um "novo normal".</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A esperança dos empresários é que a economia volte a funcionar normalmente e eles possam voltar a produzir mais, investir mais, empregar mais e lucrar mais. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com a retomada da economia, como os empresários vão se posicionar em relação a Jair Bolsonaro? Podemos desenhar 3 cenários básicos:</span></p><p></p><ul><li><span style="font-family: verdana; font-size: large;">manutenção do apoio;</span></li><li><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"em cima do muro";</span></li><li><span style="font-family: verdana; font-size: large;">passar a apoiar a sua saída.</span></li></ul><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No primeiro cenário, apesar de considerar as resistências, desencontros e atrasos, aceitam que ele teve coragem de mudar, assumiu o comando da vacinação nacional e livrou o Brasil da sua mais grave ameaça, sem qualquer denúncia ou indício de corrupção, de desvios de recursos públicos, que teriam ocorrido em governos estaduais e municipais. Vão manter a avaliação de que o Governo é ótimo ou bom, nas pesquisas, reforçando a imagem de apoio popular. A racionalização pessoal é de que se fosse um governo petista, todo o processo teria sido acompanhado, por um grande desvio dos recursos públicos. Todo os recursos federais destinados à vacinação e geridos diretamente pelo Governo Federal chegaram aos destinatários, não podendo o Presidente ser responsabilizado por desvios praticados por outros entes federativos.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No segundo cenário, os empresários aceitam a versão de que Bolsonaro teve coragem de mudar e, como Presidente da República, assumiu o comando nacional da vacinação, sem abrir mão das suas convicções pessoais, promovendo a normalização do funcionamento da economia, ainda que de forma lenta e com baixo rendimento. Aceitam a mudança de comportamento como um sinal positivo, mas não suficiente para avaliar o seu governo como ótimo ou bom. A esperança e confiança na reabertura total da economia, não os leva a negativar a avaliação como ruim ou péssima. Ficam no regular, deixando a variação das avaliações por conta dos outros. Os empresários ficam "em cima do muro".</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O terceiro cenário é caracterizado pela insatisfação dos empresários com a situação da economia brasileira, estagnada e sem segurança de retomada, no curto prazo. Com a vacinação iniciada, se não ocorrerem novos percalços, a "imunidade de rebanho" só seria alcançada em meados de 2022. Só então o consumo das famílias, principal motor da economia, voltaria a se dinamizar, pela retomada de confiança dos consumidores. As flexibilizações nas restrições, com a reabertura de mais atividades econômicas, promovidas pelos Governos Estaduais e Municipais, teriam indicadas uma baixa recuperação, na economia, mas um alto impacto negativo nas condições sanitárias. </span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Os empresários passam a aceitar e assumir a narrativa de que Bolsonaro, com a sua posição negativista, de cura com remédios familiares, atrasando o planejamento e as providências preliminares para efetivar a vacinação em massa, o quanto antes, atrasou o processo de vacinação, comprometendo a retomada da economia. </span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Mesmo iniciado o processo, a sua continuidade está sob risco, pela dificuldade ou obstáculos colocados pela China ou Índia, os principais supridores de insumos para as vacinas, em decorrência de erros na visão estratégica, em relação a esses países. </span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Perceberam que o escudo da suposta proibição do STF de tomar as providências cabíveis era falsa. Bolsonaro percebeu - tardiamente - que o comando supremo da vacinação nacional é do Governo Federal. Retardou a vacinação e a retomada da macroeconomia, mesmo com os alertas de Paulo Guedes de que a vacinação era o único meio para assegurar a recuperação da economia.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Isso os levará a - predominantemente - reprovar a atuação do Governo, votando no péssimo ou ruim, nas pesquisas. Ajudaria a ampliar a imagem de desaprovação popular do Presidente.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Diante desse quadro, alguns dos empresários bolsonaristas, mudariam de posição, passando apoiar a sua saída precoce. Entendem que a sua permanência compromete a velocidade na retomada da economia. </span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;"> </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;"><br /></span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-75216262025378675752021-01-15T06:37:00.002-03:002021-01-15T06:38:43.606-03:00Tudo muito simples<p> <span style="font-family: arial; font-size: large;">A Ford Motors Co tem unidades de montagem e produção de auto-peças, tanto no Brasil, como na Argentina, instlando a sua cadeia produtiva, regional e não nacionalmente.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Os carros de entrada, montados no Brasil são vendidos na Argentina, como nacionais, tanto quanto o Focus, comprados pelos brasileiros, como produto nacional, é montado na Argentina.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">A Argentina tem uma economia dolarizada, o que significa que quando o Brasil importa da Argentina, paga com um dólar acima de R$ 5,00, apenas com vantagens tarifárias em relação a uma compra dos EUA.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Com a globlização e mundialização das cadeia produtivas, todos os carros montados, em qualquer país, tem um baixo índice de nacionalização. Todos os países se especializam em alguma das partes, onde são mais competitivos e importam dos demais o que é mais vantajoso. </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">A Ford do Brasil, como as demais montadoras aqui instaladas, fazem grandes importações e os custos dos seus carros estão sujeitos às variações cambiais.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Com a sua produção voltada quase totalmente para o mercado interno, o preço precisa subir enquanto a renda ou remuneração do potencial comprador fica estável.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Para não elevar demasiadamente os preços, o que afetaria o nível de venda, a empresa absorve a diferença, como prejuizo tolerável e temporário.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Quando a variação é excessiva ou excessivamente demorada o prejuizo se torna intoleravel e a empresa prefere parar a produção e deixar de vender do que continuar absorvendo os prejuizos. É uma das razões da Ford, para o fechamento das suas fábricas no Brasil.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Mas por que mante a produção na Argentina? Porque ela vende no equivalente ao dolar e a renda dos compradores também. As variações são relativamente menores, os prejuizos mais toleráveis.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Simpes assim.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">A solução está na dolarização da economia? Não</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">A solução é evidente e está sendo praticada pelo agronegócio. Aumentar as exportações. </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">A conformação produtiva e comecial do agronegócio faz com que os seus negócios sejam dolarizados. Mas tem impactos internos quando produtos de exportação são vendidos também no mercado interno.É o caso da carne.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Mas não é o caso do arroz e do feijão em que os aumentos são dos aproveitadores, que nem importam, tampouco exportam. </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Mais simples ainda.</span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-4286873676016645982021-01-02T08:12:00.001-03:002021-01-02T08:12:08.986-03:00Líder da oposição <p> <span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">Aparentemente o Brasil não tem um líder de oposição política. As pessoas estão muito focadas no Governo Federal, numa oposição ao Presidente da República ou no seu partido.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com um Presidente da República personalista, nunca partidário, que se recusa a governar, de cuidar dos desafios nacionais, Governadores de Estado e Prefeitos Municipais, assumiram a responsabilidade de enfrentar a pandemia do novocoronavirus, com a adoção de medidas restritivas, para conter a contaminação e organização emergencial dos seus sistemas de saúde pública, para atender às demandas de internações da população do seu Estado ou Municipio, cuidar da saúde dos adoecidos pela COVID 19, e conter ou reduzir o número de mortes pela doença.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Os Governadores e Prefeitos que assumem a governança enfrentam um grande opositor político, contestando, combatendo as suas medidas restritivas, que ademais tem soluções simplistas, baseadas em crenças e não em comprovações científicas, para curar os doentes. Jair Bolsonaro, o atual Presidente da República prefere não governar e assumir a liderança da oposição aos Governos Estaduais e Municipais. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Neste final de ano, nesse exercício de oposição política, criou ou aproveitou todas as oportunidades, com cobertura midiática, para incentivar a desobediência civil, promovendo aglomerações proibidas, sem os devidos cuidados sanitários. Ao contrário, como opositor, contesta tais cuidados e atribui todas as responsabilidades e consequências dos seus atos às próprias pessoas. Quem ache que a doença não é perigosa, ou quer assumir os riscos, que o façam. Já os impactos sobre terceiros é de responsabilidade desses: "cada um que cuide de si e não espere que o outro cuide de você". </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com a sua presença pessoal em eventos proibidos ou desacatando ostensivamente as medidas sanitárias, mantém a fidelidade dos seus seguidores e devotos e tem ganhado adesões adicionais. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Assegura, assim, a sua reeleição em 2022. Não para assumir o Governo, mas para liderar a oposição aos seus desafetos ou concorrentes.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em síntese, na área federal não temos governo, só oposição. </span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-62813114186110333612020-12-21T07:10:00.005-03:002020-12-21T07:10:51.323-03:00Opinião publicada, em dissonância com a opinião pública<p> <span style="font-family: verdana; font-size: large;">A opinião publicada é dominada pela visão humanista, emocional, sanitarista e aterrorisada com a sucessão de mortes diárias causadas pela COVID-19 e supõe-se que seja altamente crítica ao Presidente de República e ao Governo Federal e os desaprove. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As pesquisas feitas durante as campanhas eleitorais de 2020, nas principais capitais, dentro das indagações sobre as intenções de votos, mostravam uma desaprovação pouco acima da aprovação, dentro da faixa de 30%. O apoio de Bolsonaro a candidatos teve efeitos negativos e nenhum dos apoiados foi eleito.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As interpretações predominantes foram de uma compensação positiva da concessão do auxílio emergencial, às percepções negativas das ações ou inações do Presidente diante da pandemia.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Nova pesquisa feita pelo DataFolha, com indagações específicas sobre o enfrentamento da COVID 19, leva a interpretações diferentes: a população brasileira não desaprova fortemente a ação/inação de Bolsonaro, sendo que metade o isenta pelas mortes.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A diferença poderia ser explicada pela visão da opinião não publicada e também da opinião publicada alternativa (a da rede social) que teria uma posição majoritária de apoio ao posicionamento de Bolsonaro.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Válida ou não, segurmente será adotada por Bolsonaro que seguirá com o seu negacionismo ou minimização da doença, agora acrescida da descrença ou desconfiança em relação às vacinas, principalmente a de origem chinesa, "made by Doria".</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ele próprio não tomará a vacina, lutará contra a obrigatoriedade de vacinação e não terá nenhuma preocupação com a demora da vacinação em massa. Só mudará de posição se perceber que a vacinação em massa será um desejo incontido de mais de 2/3 da poopulação, incluindo os seus adeptos. Estes resistirão, mas poderão ser levados pelo "efeito manada": difícil, mas possível.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O cenário mais provavel, para 2021 é da vacinação retardada e parcial, somente se completando em 2022, com a continuidade do ritmo de contaminações e de mortes, alançando mais de 200.000 óbitos, antes do final do primeiro trimestre de 2022, mas já em ritmo decrecente. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Não será um ritmo uniforme, seja nos períodos, como nas localidades, fazendo com que alguns Governadores e Prefeitos venham a adotar novas medidas restritivas, afetando a evolução da economia. </span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-73117356977348985042020-12-15T06:38:00.009-03:002020-12-16T16:24:04.390-03:00As disputas no Congresso<p> <span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">Tendo prevalecido o que está escrito na Constituição Federal, está vedada a recondução dos atuais Presidentes da Câmara Federal e do Senado Federal, rebrindo a disputa sucessória entre dois grupos: o da base aliada do Governo e o do Legislativo independente. O primeiro é minoritário, mas mais coeso. O segundo envolve uma visão comum, mas com interesses diferenciados em relação ao comando da Câmara. Um terceiro grupo, intermediário poderá pender para um lado ou para outro decidindo a contenda.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O primeiro grupo é liderado por um grupo coeso de partidos médios, com um candidato definido. É caracterizado como "centrão" com o deputado alagoano Arthur Lira como candidato. Atrai os partidos de centro direita e de direita, com ressalvas.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O centrão aceita uma posição de subserviência do Legislativo em relação ao Executivo, embora negue formalmente. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Além dos apoios partidários pode ter o apoio do baixo clero de todos os partidos do centro, incluindo os de centro-esquerda. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O grupo defensor da independência do Congresso, é liderado pelo atual Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, reunindo as bancadas do DEM e do MDB, agregando - ainda de forma não consolidada a do PSDB. Tem como candidato mais provável, o atual Presidente do MDB, o deputado paulista Baleia Rossi.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Terá o apoio das bancadas dos partidos de esquerda. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O grupo intermediário segue um discurso de independência, mas tem sido fundamental para a aprovação das medidas promovidas ou desenvolvidas pelo Governo. O mais importante é o PSD, que não tem candidato na Câmara, mas tem no Senado. O Partido NOVO, tem uma pequena bancada e também não tem candidato próprio. Já os republicanos, embora se definam como independentes do Governo, tem afinidades maiores com o atual Governo e tem candidato próprio. Marcos Pereira se apresenta como o "tertius".</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As campanhas estarão mais voltadas para vencer as rejeições. As divisões dentro dos grupos poderão ser fatais. A lembrança da eleição de Severino Cabral, ainda está presente na memória de muitos veteranos.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Para ser eleito Presidente da Câmara Federal, Arthur Lira terá que adotar a estratégia Eduardo Cunha, atropelando as lideranças partidária, o que é inviável nas circunstânciais atuais. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O enfraquecimento de Jair Bolsonaro, em contrapartida ao fortalecimento dos partidos, principalmente do MDB, tornou pouco provável a sua eleição, assim como de qualquer outro que tenha a chancela do Palácio do Planalto.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No Senado Federal a decisão do STF abalou inteiramente as articulações de Davi Alcolumbre que, como a alternativa do Governo, tinha poder que já perdeu. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As articulações para a eleição do novo Presidente do Senado, serão comandadas pelos velhos líderes. O natural seria o comando pelo MDB, detentor da maior bancada mas esta está dividida entre os velhos sobreviventes do MDB "fisiológico", sempre dispostos a compor com o Governo e assumir o comando da base aliada e os emedebistas autênticos. Os primeiros, ainda capitaneados por Renan Calheiros, não tem força para articular uma candidatura do grupo, aceitável pelos demais. O emedebista mais autêntico está recolhido, mas pode reemergir no cenário politico: Jarbas Vasconcelos. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em 2021 poderá se repetir o mesmo cenário de 2019. O MDB fisiológico vencerá a disputa interna indicando um dos seus membros, o mais provável sendo Fernando Bezerra Coelho, que será derrotado pelo outro candidato.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A articulação do "outro candidato" deverá ser articulado pelo Senador Tasso Jereissati, podendo ser o mesmo, ou Antonio Anastasia, ora no PSD, que detém a segunda maior bancada partidária no Senado Federal. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Anastasia tem um perfil semelhante ao de Rodrigo Maia. É a favor do liberalismo econômico, defende as reformas e a boa gestão das contas públicas, mas não se subordina ao Governo. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Não seria o Presidente do Senado dos sonhos de Jair Bolsonaro. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-15175341705032671902020-11-30T09:36:00.004-03:002020-11-30T09:38:13.718-03:00Bolsonaro sem partido<p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Frustrada a
tentativa de criar e organizar – em curto prazo – um novo partido, Jair
Bolsonaro está saindo em busca de um partido para se filiar. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b><span style="line-height: 107%;">Os
Bolsonaros não querem - simplesmente - se filiar a um partido, por identidade
ideológica ou programática, mas tentar assumir plenamente o controle de um
partido já registado pelo TSE, para dar base às campanhas de 2022.</span></b><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: verdana;">Bolsonaro
e o seu clã familiar não terão a mesma condição de 2017/18 para assumir o
controle de um partido político já registrado e representativo, mas provavelmente conseguirão com um partido, com
baixa ou nenhuma representação atual no Congresso e sob risco de extinção
diante das cláusulas de barreira. Além disso poderá oferecer vantagens
econômicas aos atuais "donos do partido". </span><o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-size: medium;"> </span></o:p></span></b></p>
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assinatura mensal é de R$ 30,00 e pode ser feita por um mês ou por múltiplos de
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recebimento do podcast com a promoção para as assinaturas anuais: “pague 11 e
leve 12”, com valor de R$ 330,00 e mais os cenários para as eleições de
Prefeito Municipal, de brinde. O valor da assinatura familiar anual é de R$
100,00. “pague 10 e leve 12”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p>
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é feita mediante transferência bancária para uma das contas abaixo. Peço que me
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<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">ITAU (341) –
Agência 8145 – conta 09287-3;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">CAIXA
ECONOMICA FEDERAL – Agência 1221 – conta 013 – 00064068-5;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">SANTANDER
(033) – Agência 4602 – conta 01000304-4;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">BRADESCO
(237) – agência 3103 – conta 0264290-5<o:p></o:p></span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-36502590098495064762020-11-16T10:07:00.003-03:002020-11-20T06:26:04.084-03:002022 em função de 2020<p> <span style="font-family: verdana; font-size: large;">As eleições municipais, em grande parte nacionalizadas, em
função da intervenção do Presidente da República, apoiando vários candidatos,
sejam a Prefeitos Municipais como vereadores, não deram continuidade ao
movimento de renovação emergida, com grande força, em 2018. A renovação
prometia acabar com a Velha Política e instaurar uma Nova Política, livre do
troca-troca (“toma cá, dá lá) no Congresso Nacional e extirpar inteiramente a
corrupção da Administração Pública.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Foram duas propostas de renovação concomitantes: a renovação
bolsonarista que, além dos objetivos acima, trazia no seu bojo propostas
conservadoras em relação aos costumes e a proposta de armamento da população.
Outra era de uma renovação, com o ingresso de novatos na política, com mudanças
substanciais na forma de fazer política, combatendo, além da corrupção e do
troca-troca, combater o corporativismo e ou mau uso dos recursos públicos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A renovação trouxe novas personagens ao mundo político,
algumas bem sucedidas e outras desastrosas.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Dois dos Governadores novatos, eleitos na onda bolsonarista, estão afastados,
sob risco de cassação definitiva, sendo que sobre Wilson Witzel há acusações de
corrupção. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">2020 não deu continuidade aos movimentos de renovação. Na maioria
das capitais estaduais, prevaleceu a experiência, o conhecido e não a renovação,
a expectativa de grandes mudanças.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Vários Prefeitos foram reeleitos, Prefeitos atuais e ex-Prefeitos
poderão vencer o segundo turno.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com a reversão da tendência, os principais perdedores são os
potenciais candidatos “out-siders”, como Luciano Hulk e Sérgio Moro, cuja imagem
de renovação não terá o mesmo apoio eleitoral.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Jair Bolsonaro foi o maior perdedor, com poucos dos seus
apoiados eleitos, ou chegando ao Segundo Turno.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>A sua maior derrota foi em São Paulo, relacionada com o aumento da
desaprovação do seu Governo, alcançando 50%.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Perdeu substância no Rio de Janeiro, com votação de Carlos
Bolsonaro bem menor que a desejada, perdendo ainda a posição de vereador mais votado,
para o candidato do PSOL.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Bolsonaro terá que se reinventar para ser competitivo em
2022. </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Já deu diversos passos nesse sentido. Associou-se ao centrão, restabelecendo o troca-troca, abandonou o combate à corrupção, fixou-se no auxílio emergencial como base eleitoral.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Reassumiu a sua verdadeira pele de Velho Político, desvestindo a roupa de Nova Política. Já percebeu que a Nova Política não será o tema principal das eleições presidenciais de 2022. </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Irá concorrer como um verdadeiro populista, o que o torna competitivo, apesar do "tampamento de nariz" da elite. </span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-69363739709448458962020-11-14T06:49:00.005-03:002020-11-14T06:57:04.175-03:00Capitão (reformado) x General (reformado)<p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O General de Exército Hamilton Mourão emergiu
dentro da corporação militar, como um líder, da facção remanescente do
frotismo, defensor ferrenho da – para eles - revolução de 64 e a favor da
intervenção militar, em nome da lei e ordem, além de visões conservadoras em
relação aos costumes.</span></p>
<span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com a inviabilização política e jurídica do poder de intervenção militar - sem golpe de Estado - supostamente prevista na Constituição Federal, os seus defensores ficaram enfraquecidos.</span>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black; line-height: 107%;">Com o enfraquecimento desses, Bolsonaro
buscou apoio no Centrão, gerando insatisfação maior no meio militar.</span><span style="color: black; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Terá que se preocupar ainda com os
"intervencionistas </span></span><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">militares" que foram uma importante base de apoio
antes e depois das eleições que estariam achando que ele não está cumprindo a
sua missão e deve entregar o cargo ao General Mourão, mais preparado para tal.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: medium; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Ouça o podcast "em 120 segundos o amanhã em função do hoje" com os comentário completos, fazendo a sua
assinatura.<o:p></o:p></span></p>
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<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">CAIXA
ECONOMICA FEDERAL – Agência 1221 – conta 013 – 00064068-5;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">SANTANDER<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>– Agência 4602 – conta 01000304-4;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana;">BRADESCO<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>– agência 3103 – conta 0264290-5</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #050505; font-family: Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 24px;">Agora tem a alternativa de fazer a assinatura pelo PAYPAL, a favor de JORGE HORI, e-mail hori@macbb.com.br</span></span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-22510961564461275472020-11-11T09:47:00.000-03:002020-11-11T09:47:38.083-03:00Mudança na politica ambiental<p><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: large;">A floresta amazônica é percebida como o "pulmão do mundo”.</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Se não cuidar dela o Brasil sofre o risco de sanções
econômicas e financeiras.</span><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">O temor de empresas e investidores brasileiro, com as ameaça
de ter os seus bens no exterior bloqueados, levarão Bolsonaro a uma ação
mais pragmática, passando a cuidar da floresta amazônica e aceitar a
colaboração internacional. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="line-height: 107%;">Para ouvir o comentário completo, faça a assinatura <o:p></o:p></span>os do podcast "120 segundos, o amanhã em função do hoje. A assinatura dá direito a receber um artigo em texto e 3 podcast semanais.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O valor da assinatura
mensal é de R$ 30,00 e pode ser feita por um mês ou por múltiplos de meses. Há
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<p class="MsoNormal"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><span style="line-height: 107%;">Aproveite</span></b><span style="line-height: 107%;"> para manter a continuidade do
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<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A assinatura
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<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">ITAU –
Agência 8145 – conta 09287-3;<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">CAIXA
ECONOMICA FEDERAL – Agência 1221 – conta 013 – 00064068-5;<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">SANTANDER – Agência 4602 – conta 01000304-4;<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: medium;">BRADESCO – agência 3103 – conta 0264290-5</span><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><br /></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-41098685179197097112020-11-09T05:26:00.001-03:002020-11-09T11:20:53.977-03:00Sacode a poeira, dá a volta por cima<p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com a eleição de Joe Biden, apesar da contestada por Trump, o que importa para Jair Bolsonaro não é como ele vai se relacionar com o novo Presidente Norte-Americano, ou como vão ficar as relações comerciais entre os EUA e o Brasil. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O que lhe importa é como se sustentar no cargo, nos próximos dois anos e ser reeleito em 2022.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Apesar de ter indicado um novo Ministro para o STF, não formou maioria para se blindar e blindar os seus filhos. Teria 3 votos, com tendência a seu favor e mais um 4º, sempre imprevisível, mas ainda ficaria com 7 desfavoráveis. Não pode titubear e cometer qualquer deslize, que leve a uma decisão do plenário do Supremo.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No Congresso Nacional, a sua base firme é muito pequena e depende do Centrão para evitar o risco de impeachment ou mesmo de ações que poderão desgastar a sua imagem.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O Centrão é voraz na fome por cargos e fica na espreita de cargos cujo Ministro fica enfraquecido. Provavelmente já tem nomes para os Ministérios do Meio Ambiente e de Relações Exteriores.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na política externa, Bolsonaro orientado ou influenciado por Olavo de Carvalho, tendo Eduardo Bolsonaro, como o mensageiro, optou por um total alinhamento a Donald Trump, posicionando-se contra a globalização, o multi-lateralismo internacional e confrontando a China. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Seguindo leamente seu "chefe" adotou um discurso negativista, mas não chegou a adotar nenhuma medida concreta, exceto na área ambiental.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Sem a reeleição de Donald Trump, Bolsonaro perdeu o norte e o apoio irrestrito dos sectários bolsonaristas, mantidos "trumpistas" pelo fogo cerrado, mantido pelas redes sociais.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Fora o nucleo duro dos olavistas, a microcultura "anti-China" vem perdendo adeptos, além da ala do agronegócio - que vem se beneficiando das compras dos seus produtos pela China - e dos agentes do setor de infraestrutura que contam com dinheiro dos chineses para retomar os investimentos. A mais recente perda foi com a posição do Presidente, contra a compra da vacina coronavac, por ser de origem chinesa, para demonstrar a sua lealdade a Donald Trump, no final da campanha eleitoral. Pela mesmo motivo Bolsonaro se recusa a reconhecer a vitória da Biden-Harris, enquanto o seu lider negacionista não a aceitá-la.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Grande parte da população quer ser vacinada tão logo uma vacina segura esteja disponível, não importa a origem nacional.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O negacionismo de Bolsonaro se reflete na perda de popularidade nas grandes cidades, como indicam as pesquisas eleitorais recentes, com efeito negativo do seu apoio aos candidatos bolsonaristas.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O ganho de popularidade, com o auxílio emergencial, teria sido anulado pela sua postura em relação à pandemia, voltando a um patamar de aceitação do seu governo da ordem de 30%.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A persistência do patamar seria suficiente para levá-lo a um segundo turno, em 2022, mas não lhe garantiria a vitória.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Sem a obrigação ou propensão de manter o alinhamento incondicional a Trump a alternativa de Bolsonaro para conter a sangria da perda de popularidade, será "sacudir a poeira" é aceitar a vacinação contra o coronavirus, com as vacinas que estiverem disponíveis, contrariando os radicais antivacina, raivosos, barulhentos, com amplo uso da rede social, mas minoria, dentro do eleitorado nacional. Ademais a tendência dos gestores das redes é de cercear noticias falsas em relação às vacinas. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com uma personalidade bi-polar e radical, Bolsonaro poderá migrar de uma postura radicalmente contra a vacina para uma liderança nacional pela vacinação, para evitar que essa seja tomada pelos Governadores e Prefeitos, com ampla repercussão eleitoral.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Bolsonaro quer evitar que o Governador João Dória emerja como o campeão da superação da pandemia, mas a derrota de Trump, no apoio popular, lhe indica que o negacionismo não é uma boa estratégia eleitoral. Ele tem que tomar o lugar, seguindo o velho conselho de Dom João VI ao seu filho Pedro: "</span><i><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505;">Põe a coroa sobre a tua cabeça, antes, que algum aventureiro, </span><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505;">lance mão dela."</span></span></i></p><div><i><span style="font-size: large;"><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505;"><br /></span></span></i></div>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-14853897942447344992020-11-06T07:14:00.002-03:002020-11-06T07:14:11.717-03:00Ele só pensa naquilo<p> <span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">Jair Bolsonaro, eleito pela primeira vez, deputado federal, pelo Rio de Janeiro, em 1990, desde a sua posse em 1991, sempre teve como sua primeira prioridade, a sua reeleição, no que foi bem sucedido, sendo reeleito, por 6 vezes. Só não concorreu à reeleição em 2018, por ter se candidatado à Presidência, no que foi igualmente bem sucedido. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Associando posições ideológicas bem definidas - defendidas com plena convicção - com uma eficaz atuação como despachante de interesses corporativos, pavimentou o seu caminho político sempre voltado para a reeleição no pleito seguinte, sem correr riscos na manutenção do seu mandato de deputado, encoberto na falta de visibilidade do baixo clero da Câmara dos Deputados.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Buscar a reeleição sempre foi da natureza intrinseca da sua pessoa, ao longo da carreira política.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Não seria diferente na Presidência da República. Desde o dia em que tomou posse, no início de 2019, está voltado para a sua reeeleição em 2022. Nunca desceu do palanque, seja virtual, como presencial. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Incorporou outros temas e posições para ganhar adeptos. Nunca foi "terrivelmente evangélico", mas se associou a lideranças das denominações, o que lhe proporcionou mais de 400 mil votos na sua última reeleição para deputado federal, em 2014, no Rio de Janeiro.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Nas eleições de 2018, ao perceber duas grande ondas ou tendências as incoroporou na sua campanha, associando-se à principal liderança, de cada uma delas: Sérgio Moro, do combate à corrupção e Paulo Guedes, da economia liberal.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na Presidência da República, percebeu que - diferentente do baixo clero - está permanentemente sob os holofotes, com dificuldade de esconder as suas vulnerabilidades que colocam em risco a governabilidade e o seu próprio mandato.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Tendo que alcançar as medidas que favoreçam a sua reeleição e ainda assegurar o seu mandato, já abandonou o cerrado combate à corrupção e está em vias de deixar o liberalismo econômico "guedista". Sempre movido pelo objetivo da sua reeleição em 2022.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Não será diferente, com relação à mudança do cenário norte-americano, com a provável derrota de Donald Trump. Este, derrotado nas urnas, tentará ganhar no "tapetão" e até a batalha final, contará com o pleno apoio e lealdade de Jair Bolsonaro.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Mas se confirmados, os resultados, Bolsonaro fará prevalecer o seu pragmatismo, inteiramente voltado para a reeleição, em 2022, em relação a quatro pontos principais:</span></p><p></p><ul><li><span style="font-family: verdana; font-size: large;">gasto público acima do teto;</span></li><li><span style="font-family: verdana; font-size: large;">politica (anti) ambiental;</span></li><li><span style="font-family: verdana; font-size: large;">política de relações externas;</span></li><li><span style="font-family: verdana; font-size: large;">vacinação em massa, preventina à COVID-19.</span></li></ul><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em 2021 deverá preservar o teto, apesar das pressões dos aliados politicos, para poder gastar mais em 2022.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na questão ambiental o cenário mais provável é do reforçar a delegação da gestão da área, para a ala militar, sob comando do Vice-Presidente Hamiliton Mourão, ainda que preservando a manuntenção de Ricardo Salles, no Ministério do Meio Ambiente, para encobrir a militarização da área.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Sem a liderança de Trump, mudará as relações com a China e com a Comunidade Européia.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O Brasil corre maior risco de ser um pária internacional com a improvável reeleição de Trump - no tapetão - do que com Biden.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Sem Trump, Bolsonaro tenderá a restabelecer as relações com os paises europeus, buscando apoio institucionais e financeiros para a maior preserva ção da Amazônia e do Pantanal, minimizando o discurso de risco à soberania. </span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em 2018, provavelmente os "pró-ambiente" votaram majoritariamente em Bolsonaro, sem perceber claramente, os seus propósitos e compromisso com os predadores ambientais. Votaram em Bolsonaro, em função de outros temas da sua agenda, principalmente o combate à corrupção.</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em 2022, os "pró-ambiente", mais conscientes, tenderiam a votar contra Bolsonaro, caso mantida as políticas atuais. </span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Para Bolsonaro o que importa é saber o tamanho desse eleitorado e o quanto esse pode influir no resultado das eleições. </span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Eles são uma pequena tribo, em termos quantitativos, mas barulhentos que conseguem mobilizar os seus integrantes tribais internacionais, para uma pressão sobre o Governo, ou uma imensa comunidade nacional?</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A visão de Bolsonaro é que ambinetalistas dinamarqueses, noruegueses, frances, alemães, ingleses, japoneses e outros, podem fazer discursos contra o Brasil, mas não são eleitores no Brasil. Não tem voto. A preocupação de Bolsonaro é o quanto a "piralha" pode influenciar o voto dos piralhos e piralhas brasileiras. Por que estes já terão alcançado a idade para serem eleitores. </span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-29370004465972947812020-11-04T07:29:00.006-03:002020-11-04T15:50:58.965-03:00Uma boa intenção, mas duvidosa<p> <span style="font-family: arial; font-size: large;">Na aprovação do projeto de lei que estabelece a autonomia operacional do Banco Central, foram estabelecidas duas missões adicionais ao BC para o qual ele não conta com instrumentos adequados, tampouco fundamentos teóricos.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Diz o projeto que:</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><i>“Sem prejuízo de seu objetivo fundamental [de estabilidade de preços], o Banco Central do Brasil também tem por objetivos zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego”,</i></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">São meras intenções políticas, ou "jabutis oficiais" para mitigar a oposição ao projeto.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O papel fundamental do Banco Central é de governança monetária, sustentado por teórica, ou cientifica segundo os economistas e instrumentos para tal, como a definição da taxa de juros básica, intervenção no mercado de câmbio, volume de dinheiro em circulação no país, gestão das reservas monetárias do país, regulação e controle do sistema bancário e afins, mais outras atividades pertinentes.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Em relação à suavizar as flutuações do nivel da atividade econômica, trata-se de orientar a política monetária para conter flutuações excessivas, que - em geral - ocorrem por fatores externos. </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Requer uma boa gestão da politica monetária, sem a contaminação de interesses políticos imediatistas, vale dizer "populistas", dai a importância da autonomia do Banco Central. </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Já em relação à fomentar o pleno emprego, há pouca ou nenhuma base teórica/científica para utilização da política monetária como instrumento de interferência no mercado de trabalho.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Sua atuação em relação ao mercado de trabalho seria indireta, a menos que extrapolasse as suas atribuições para adentrar em outros campos da política econômica.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Dois seriam os principais formas de atuação indireta: evitar flutuações cambiais de valorização do real, o que poderia conter as exportações, com impactos sobre a atividade produtiva voltada para o mercado internacional e, consequentemente, os empregos vinculados a essas atividades. </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">No mercado interno já tem atuado na redução da taxa de juros para incentivar as compras a prazo. Só tem tido resultado positivo no mercado imobiliário de classes de renda mais alta. </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Vem ocorrendo um aumento dos empregos no setor, mas insuficiente para melhorar os índices agregados de emprego.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">A construção não é o maior emprgador, como se imagina.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O comércio de automóveis estaria com maior aquecimento no segmento dos seminovos, comprometendo o dos carros novos que impulsionam a produção. E o Banco Central tem pouco a fazer, em relação a isso, embora seja uma situação conjuntural. </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Nos demais setores menos impactados pela taxa de juros, com prevalência das compras à vista a recuperação é lenta, o que indicaria a ineficácia da politica de juros para fomentar o pleno emprego.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O fator mais importante do tripé monetário, fundamento da ação de um Banco Central autônomo está em não intervir para sustentar a valorização do real, ou - o que é o outro lado da moeda - para evitar a desvalorização do dolar, que tem dominada a visão populista política. </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Jair Bolsonaro, embora um populista, tem dado independência ao Ministro da Economia e ao Banco Central, para manter uma política de não intervenção, o que pode dar maior segurança às empresas para aumentarem as suas exportações. </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O agronegócio tem respondido favorável e rapidamente, enquanto a indústria ainda está reticente, com receio de se aventurar mais amplamente no mercado internacional.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Nesse sentido o cenário decorrente da autonomia do Banco Central seria mais promissor. </span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-14261617073000180312020-11-03T06:14:00.002-03:002020-11-03T06:14:19.521-03:00Um animal instintivo e esperto<p> <span style="font-family: verdana; font-size: large;">Jair Bolsonaro é um veterano da velha política, um animal político primário, instintivo e esperto, que sempre alcançou os seus objetivos politico-eleitorais, ao longo de 30 anos de carreira política.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Colocou três fantasias em 2018, com as quais foi - supreendentemente - eleito Presidente da República, com o voto de 47 milhões de eleitores: a de combate à corrupção, a da nova política e a da economia liberal.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Já arrancou duas delas, permanecendo ainda - provavelmente por pouco tempo - a de liberal, na economia, com responsabilidade fiscal.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Como representante da velha política, sempre teve como prioridade número um, da sua atividade política, iniciada ainda nos anos oitenta, do século passado, ser reeleito ou eleito para cargos mais importantes. Assim, iniciando a carreira, como vereador no Rio de Janeiro, foi eleito deputado federal e reeleito por 6 vezes. Não por acidente, mas porque desde o primeiro dia de posse, a sua prioridade absoluta foi ser reeleito, agindo para tal. Sempre foi bem sucedido, embora tenha uma atuação e produção legislativa, considerada pobre pelos analistas.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Mas Jair Bolsonaro nunca deu atenção aos analistas, mas total ao seu eleitorado. Sempre foi um eficaz despachante dos interesses corporativos da sua base eleitoral e, ao longo do tempo, foi agregando novas adesões.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Portanto não é estranho que ele "só pense na reeleição": é da sua natureza. </span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-76996473358154995312020-11-02T08:18:00.006-03:002020-11-02T09:16:44.127-03:00Campanha pessoal pró-Trump<p> <span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na reta final da campanha para a eleição presidencial dos EUA, Jair Bolsonaro está em plena campanha a favor do seu "amigo" Donald Trump, por razões pessoais, ideológicas e pragmáticas.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Caso Trump perca, Bolsonaro ficará sem qualquer apoio internacional significativo para manter a antipolítica ambiental. Ao contrário terá que enfrentar cerrada contestação dos países europeus, tendo que se defender sozinho. Enfrentando, adicionalmente, oposição interna e apoio apenas de facção do agronegócio, da ala ideológica e da sua seita.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Se Trump não for reeleito, Bolsonaro fica órfão politica e ideologicamente e obrigado a assumir a chefia da família, isto é, a família dos dirigentes de direita, raros no mundo e todos de países de menor expressão demográfica, econômica e política que o Brasil. Apenas um deles, Israel, tem poder militar maior.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Terá competência para tal ou deixará a família direitista mundial inteiramente desmembrada, cada qual para o seu lado, sem uma liderança forte?</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Se Trump não for eleito, a alternativa de sobrevivência política de Bolsonaro é migrar da extrema direita para o centro "centrão", abandonando a ala ideológica e ajustando a (anti) política ambiental e a de relações exteriores. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Sem o apoio imaginário de Trump, a ala ideológica terá dificuldade, perante o Congresso em sustentar a presença de Ricardo Salles e de Ernesto Araújo, no Governo. Se o centrão os abandonar, ainda que por objetivos de ocupar os cargos, Bolsonaro não conseguirá mantê-los. Por onde anda Hugo Napoleão?</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Abrandará ou abandonará o conflito contra a China, assumindo uma posição mais pragmática para consolidar as relações comerciais com aquele país.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Embora o Brasil não seja relevante na pauta eleitoral, Bolsonaro não pode deixar um flanco adicional de Trump perante Biden que já se posicionou em relação ao Brasil. Bolsonaro não pode deixar evoluir uma imagem pessoal de não estar empenhado na reeleição de Trump. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Dai o discurso contra a vacina de origem chinesa, que será mantida ou esquecida em função dos resultados da eleição norte-americana. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Aproveita para provocar e contestar João Dória, mas a motivação principal não é interna, mas externa. Esta vence essa semana.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Enquanto o Presidente mantém um fervoroso discurso pró-Trump, o Governo Brasileiro já está se preparando para um cenário Biden, presidente dos EUA.</span></p><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-19823313529521687952020-10-30T06:09:00.001-03:002020-10-30T06:24:55.701-03:00Uma inflação clássica<p> <span style="font-family: arial; font-size: large;">Com uma prolongada estagnação da economia, após uma recessão, mantendo um elevado nível de desemprego, o desequilíbrio entre uma oferta ampliada para atender a uma recuperação da macroeconomia e uma demanda reprimida provocou a desinflação dos preços.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O Brasil chegou a uma estabilidade monetária, não obstante um acentuada elevação cambial, decorrente da movimentação de capitais, com o exterior, acentuada pelas ações especulativas do mercado.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Com a pandemia do coronavirus SARS-COV 2, retendo as pessoas em casa, a demanda geral foi contida, com exceção dos gastos básicos com a alimentação, suprida - em grande parte - pelas entregas a domicilio, ou compras locais, sem problemas maiores de abastecimento e impacto nos preços. A produção agropecuária brasileira era suficiente para atender ao mercado interno e ainda exportar.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Um primeiro grande impacto ocorreu ainda no final de 2019, quando a China, começou a recompor ou seus estoques, importando mais carnes bovinas e suínas, principalmente do Brasil, provocando um substancial aumento dos preços internos. Na sequência os preços refluiram, mas não inteiramente. </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">A concessão de um auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 a cerca de 80 milhões de pessoas, com uma injeção de mais de 100 bilhões de reais para o mercado da pobreza gerou uma inflação nos preços dos alimentos básicos, movidos pelas ações dos produtores e comerciantes para recuperação dos seus preços, contidos durante a recessão e estagnação. Como sempre, acentuada pelos movimentos especulativos.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Colocaram a culpa nas exportações e essa narrativa tem sido aceita para enfatizar os efeitos benéficos do auxílio-emergencial e mascarar os danos colaterais. </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O fato real é que parta do auxílio-emergencial foi "comido" pelos aumentos de preços, notadamente no arroz, feijão - que não tem grandes volumes de exportação - e nas carnes e agora no óleo de soja - que sofrem o impacto das exportações.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O arroz e o feijão podem ser importados, mas com o "dólar nas alturas", os preços continuarão elevados. As reduções só ocorrerão com as novas safras.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Com a nova onda do coronavirus na Europa e a eventual vitória de Biden, nos EUA, gerando a expectativa de retomada comercial com a China, as exportações brasileiras não seguirão o mesmo ritmo de 2020, gerando estoques, em alguns produtos que serão "desovados" no mercado interno a preços promocionais.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Internamente, não há condições fiscais de sustentar o mesmo volume de auxílios à população mais pobre, a menos que o Governo mude a sua posição de proteger os rendimentos e ativos dos mais ricos, considerados essenciais para os investimentos.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Tais acontecimentos atuais irão se refletir na contenção da inflação de alimentos, já no início de 2021.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Mas o processo inflacionário disparado pela inflação dos alimentos, diante da retomada geral das atividades econômicas poderá recrudescer em 2021.</span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-38890287473306360802020-10-29T12:50:00.004-03:002020-10-29T12:50:42.363-03:00Uma trégua relevante<p> <span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">A trégua estabelecida esta semana, entre Lula e Ciro Gomes, altera os cenários de curto e médio prazos. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A curto prazo, pode assegurar a permanência da esquerda na Prefeitura de Fortaleza, com o Capitão Wagner ora com preferências de votos suficiente para chegar ao segundo turno, concorrendo com um dos dois candidatos da situação: Sarto do PDT e Luzziane pelo PT. O que for, deverá ter o apoio pleno do eleitorado do outro, para em conjunto derrotar Wagner que representa o bolsonarismo, embora não tenha o apoio declarado de Jair Bolsonaro.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A unificação também poderá ocorrer no Rio de Janeiro, onde Crivella, o candidato apoiado por Bolsonaro, vem perdendo preferências de votos, podendo ser substituído, no segundo turno pela Delegada Marta Rocha (PDT) ou por Benedita da Silva (PT). Para assegurar essa presença, a trégua poderia levar à desistência - ainda no primeiro turno - da pior colocada nas pesquisas entre as duas. O que é pouco provável.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Dentro dessa perspectiva Bolsonaro não conseguiria a eleição de nenhum dos seus apoiados expressamente ou que usaram o seu apoio consentido nas grandes capitais.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Significaria que Jair Bolsonaro ainda teria grande apoio popular pessoal, mas com pouca capacidade de influenciar o voto dos seus seguidores. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A médio prazo, para as eleições de 2022, Bolsonaro teria que enfrentar um candidato de esquerda, sendo o cenário mais provável Ciro Gomes, em função da persistência dos impedimentos judiciais de Lula. O PT não teria candidato, tampouco os demais partidos de esquerda, com exceção do PSOL. Embalado com os resultados da eleição municipal de São Paulo, sem conseguir vencer a final, Guilherme Boulos tentaria - novamente - a Presidência da República, mesmo que seja apenas para reforçar a formação de uma significativa bancada de parlamentares no Congresso Nacional.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O centro-direita, provavelmente com Dória e mais um candidato do centro-centro levariam, as eleições de 2022 ao segundo turno, dada a dispersão dos votos, contrariando a expectativa de Bolsonaro de vencer no primeiro turno. </span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-6140046614490059492020-10-27T04:05:00.003-03:002020-10-27T04:06:00.894-03:00A grande onda e os "surfistas"<p> <span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em 2018, uma grande onda - um "tsunami" - varreu as praias políticas do Brasil, "matando" dezenas de velhos políticos que não conseguiram ser reeleitos.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Essa onda trouxe um novo Presidente, meia dúzia de Governadores de Estado, mais de 50 deputados federais, eleitos pelo PSL e outros partidos e centena de deputados estaduais. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Segundo alguns, um grupo de surfistas que manobrando habilmente sobre as ondas chegaram vitoriosos à praia. Para outros, a onda trouxe o lixo que pairava na superfície ou a baixa profundidade do mar. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A onda teve origem ou epicentro no desejo de mudança da sociedade, indignada com a amplitude da corrupção nas coisas públicas, no cansaço com as nefastas práticas da "velha política" - disfarçadas de "presidencialismo de coalizão -, no sufoco do patrulhamento do "corretamente político", nos receios e medos do aumento da violência urbana a rural e na descrença da política econômica estatizante.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na realidade, o tsunami foi de mudança e não bolsonarista, como muitos - inclusive aqui, neste blog - vinha sendo colocado e analisado. O bolsonarismo foi o que veio surfando sobre as ondas. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O "tsunami" da mudança perdeu força. Em grande parte por decepção ou desalento. A sociedade continua ansiando por grandes e profundas mudanças na política brasileira, mas "perdeu o rumo". Os que vieram surfando nas ondas não tem cumprido os designios prometidos ou esperados. O Presidente já abandonou o comando do combate à corrupção, alegando que o inimigo foi exterminado ou derrotado, associou-se à "velha política", mantendo-se fiel na defesa de mudanças de valores nos costumes e na sua visão de combate à violência. Mantém, no discurso, o apoio à política econômica liberal, mas é seduzido pelas políticas de maior intervenção estatal, no campo social, em função do apoio popular, apesar do impacto negativo nas contas públicas.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Alguns dos Governadores "surfistas" da onda da mudança, já estão afastados temporariamente, mas com risco de afastamento definitivo. Outros enfrentam problemas de governabilidade, por inexperiência ou falta de apoio político e de denúncias de corrupção. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Parte da bancada dos "surfo-bolsonaristas" já não mantém os laços de solidariedade ao Presidente. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As eleições de 2020 indicam a manutenção do desejo de mudança, por parte da sociedade, mas apenas o desejo pela honestidade dos candidatos ainda é predominante, de forma generalizada. Os demais perderam atratividade. Mas há um crescimento do segmento que prioriza a segurança como a principal expectativa dos novos políticos: de forma desigual, entre as diversas capitais brasileiras.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em 2022 uma nova onda de mudança poderá ser formada como reação da sociedade à frustração com os "surfistas" de 2018.</span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-43483423492859698022020-10-26T09:24:00.005-03:002020-10-26T09:24:35.153-03:00Confronto entre as alas palacianas<p> <span style="font-family: verdana; font-size: large;">Após um longo período de trégua, com o desvio das batalhas para outros territórios, a disputa entre a ala militar e a ala ideológica pelo poder de influência sobre o Presidente Bolsonaro, foi retomada com a bomba lançada por Ricardo Salles contra o General Ramos.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A ala ideológica tem a liderança do filho Eduardo Bolsonaro, com o apoio dos irmãos. Controlam o Ministério das Relações Exteriores e o da Educação. Tem a adesão do Ministério da Mulher e a do Meio Ambiente. Não tem nenhum cargos ministerial dentro do Palácio do Planalto, mas como filhos tem acesso direto ao pai e mantém sectários do bolsonarismo em gabinetes de segundo e terceiro escalão. Tem como "ponta de lança" o Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, que está em saída para o TCU.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Aparentemente sem força suficiente, o petardo de Salles contra Ramos teria sido uma reação impulsiva ou a ala ideológica teria percebido um enfraquecimento da ala militar, junto ao Presidente. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Diante do confronto instalado, Bolsonaro terá que arbitrá-lo, buscando o armistício, ou optar por uma das alas, o que seria caracterizado por demissão ministerial: Salles ou Ramos.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O cenário mais provável é do armistício o que já está em andamento com Ramos não respondendo e um recuo de Salles. Bolsonaro deu manifestações de afago e apoio a ambos. Mais este embate poderá ser superado, mas o confronto potencial continua latente.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com a eventual reeleição de Trump, o que depende de uma virada, na reta final, a ala ideológica se sentirá fortalecida, podendo avançar no atendimento a Israel para mudar a embaixada brasileira para Jerusalém e apoio de Trump contra a China, afetando o agronegócio. Poderá conseguir a mudança, dentro do Planalto, de alguns Ministros de origem militar, assumindo a hegemonia na influência sobre o Presidente, dentro daquele palácio.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Além da reação do agronegócio, que ainda está predominantemente a favor de Bolsonaro, poderá ter a reação contrária da equipe econômica que vem negociando e tem expectativa de grandes investimentos do mundo árabe e dos chineses no Brasil.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A hegemonia da ala ideológica poderia levar a uma crise nas contas externas, um dos pontos positivos da macroeconomia.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O enfraquecimento da ala militar poderá afetar o apoio das Forças Armadas a Bolsonaro, reduzindo ainda mais a força de pressão da qual se valia para pressionar o Judiciário e o Congresso. No STF dependerá da atuação da sua base de apoio, formado por Toffolli, Gilmar Mendes, agora reforçado por Kássio Marques, em conseguir a adesão segura de mais 3 Ministros, formando a maioria. Não parece viável, a curto prazo. No Congresso dependerá cada vez mais da cooptação, a preços altos, do Centrão.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A vitória da ala militar manteria viva a pressão sobre os outros poderes, embora a perspectiva antidemocrática esteja mais distante de ocorrer. O receio da tentativa, no entanto, remanesce, requerendo que os pro-democracia mantenham se alertas. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Associada a uma não reeleição de Trump, a ala ideológica se retrairia, mantendo as posições dentro do Governo, mas sem a mesma força. O Brasil não mudaria a Embaixada brasileira em Israel para Jerusalém, tampouco assumiria uma posição forte contra a China.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Mas a política externa brasileira passaria a dar mais importância às questões geopolíticas e geomilitares do que às ideológicas. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A principal preocupação seria com as mudanças de poderio militar no mundo e de seu impacto na guerra fria.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A ala militar defende a retomada do desenvolvimento através do aumento de investimentos públicos, em infraestrutura, contrapondo-se à politica fiscalista do Ministério da Economia.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Não tem se oposto à privatização e à abertura do mercado para investimentos externos, mas mantém o receio de que os chineses aproveitem a oportunidade da crise, para "comprar o Brasil" a preços depreciados.</span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-91188872496636200292020-10-24T20:59:00.001-03:002020-10-24T23:21:16.711-03:00Uma sucessão de batalhas<p> <span style="font-family: verdana; font-size: large;">Dentro da guerra da eleição de 2022, Dória fez um avanço com a vacina "chinesa" conquistando posições dentro da Administração Federal, dentro da perspectiva de que seria primeira vacina contra o coronavirus SARS-COV 2, pronta para ser aplicada largamente.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Voltado para outras questões Jair Bolsonaro não percebeu, de imediato, a operação, cercada por argumentos científicos.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ao perceber lançou um "fogo de barragem" para impedir o avanço da operação e satisfazer os seus seguidores radicais. Enquanto o público estava entretido com a pirotecnia, buscou reorganizar a sua tropa, desmentindo o que os subordinados tinham aceito ou admitido.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Conteve, momentaneamente, o avanço do adversário, mas enfraqueceu vários flancos, deixando-os mais vulneráveis para as batalhas subsequentes.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A primeira é a batalha da imagem e da comunicação, em que estava à frente. Tinha conseguido até agora, caracterizar a vacina CORONAVAC - a marca da vacina desenvolvida pela SINOVAC, uma empresa chinesa - como a "vacina chinesa", com conotação pejorativa, repetindo e disseminando a narrativa de Donald Trump.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Toda a mídia, com poucas exceções, estava se referindo à vacina da SINOVAC, como a "vacina chinesa". Bolsonaro tem demostrando uma grande capacidade de pautar a mídia. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A explosiva e emotiva reação de Bolsonaro fez a mídia perceber a cooptação e vem passando a se referir à vacina, pela marca (CORONAVAC) ou pelo fabricante dessa (SINOVAC). Cada vez mais será caracterizada como a "a vacina do Butantã", a fabricante brasileira da vacina, a partir da tecnologia e insumos fornecidos pela SINOVAC. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No campo político reuniu a maioria dos Governadores, assim como o Presidente da Câmara e outros parlamentares contra a decisão de não comprar a vacina do Butantã. Em contrapartida conseguiu formar uma base aliada no Senado.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O problema maior é com o Exército, ao obrigar o General Pazzuelo a desfazer os compromissos assumidos com o Instituto Butantã e com os Governadores. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Como militar disciplinado o General não teria assumido os compromissos, sem antes consultar o Presidente, ao qual deve ter dito que era a compra de uma vacina brasileira, a primeira que deverá estar chegando ao mercado. E teve "sinal verde".</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"Manda quem pode, obedece quem tem juízo". É a máxima do modelo da chefia autoritária, em desuso, na maioria das grandes empresas. Bolsonaro manda e o General, institucionalmente subordinado, obedece. Mas ter que assumir inteira responsabilidade por um ato que não foi só seu, é uma humilhação que afeta a dignidade da corporação, dividida em relação ao ocorrido. A hierarquia e a disciplina não justificam o nível de sumissão.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A isso se soma um novo confronto dentro do Governo entre a ala ideológica e a ala militar. Os filhos resolveram radicalizar e atacar a ala militar. Poderão até vencer a batalha com a saida do General Ramos, mas enfraquecerá o apoio das Forças Armadas ao Governo. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com a proximidade das eleições presidenciais norte-americanas, a ala ideológica deve estar contando, com a reeleição de Trump, que repetiria a façanha de 2016.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A ala ideológica não tem força militar, não tem força judiciária, não tem força política, apenas o apoio popular dos sectários do bolsonarismo. Piorará as condições de governabilidade de Bolsonaro, que ficará mais dependente do Centrão. A sua cartada está na reeleição de Davi Alcolumbre para a Presidência do Senado e na eleição de Arthur Lira, do Centrão, para a Presidência da Câmara dos Deputados. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Alcolumbre articulou bem a aprovação de Kássio Marques<span> </span>para o STF, com o que espera reverter uma posição desfavorável à aprovação da interpretação da cláusula constitucional que permitiria a reeleição. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ainda não está assegurada.</span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1596398582002655109.post-68353870104516930222020-10-23T07:12:00.000-03:002020-10-23T07:12:06.799-03:00Novas forças políticas em crescimento<p> <span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">Novas, ainda que não tão novas, forças políticas estão em crescimento em 3 das maiores capitais do Brasil, com uma característica comum: são movimentos alternativos aos Governos atuais. São oponentes dos "donos do poder".</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Mas com matizes ideológicas diferentes. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em São Paulo e no Rio de Janeiro são de esquerda, no Recife é de centro direita, em contraposição ao centro-esquerda que domina há muito tempo a Prefeitura da Capital e também o Governo de Pernambuco. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Todas ameaçam a configuração dos segundos turnos.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A principal mudança poderá ocorrer no Rio de Janeiro, com a perda de substância do eleitorado de Marcelo Crivella. O apoio de Bolsonaro ainda que não explicito, mas consentido, pouco contribui positivamente, mas amplia a rejeição. Teria agora uma rejeição de 58% dos eleitores.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com isso a Delegada Marta Rocha, do PDT, cresce como opção "aos mesmos de sempre", ameaçando a eleição de Eduardo Paes, caso chegue ao segundo turno. A pesquisa do Datafolha de 20/21 de outubro indica que Paes seria derrotado no segundo turno. Paes tem uma rejeição de 31, enquanto a delegada tem apenas 7. </span><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">É um cenário indesejável de Paes, que prefere concorrer com Crivella.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O PDT é a força remanescente da esquerda carioca/fluminense, com o "derretimento" do eleitorado do PT e "aborto" do PSOL, que perdeu as suas principais lideranças no Estado. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O PDT já teve muita força política no Rio de Janeiro, com Leonel Brizola e "derreteu". Agora tende a renascer no principal reduto eleitoral de Jair Bolsonaro.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em São Paulo, Guilherme Boulos, segue em tendência de crescimento, ameaçando a presença de Celso Russomanno no segundo turno. Mais uma vez Russomanno não consegue manter a preferência inicial de eleitores que o indicavam por ser o mais conhecido. Com o início das campanhas aqueles migram para outros candidatos, com Russomanno mantendo apenas o seu núcleo duro, que é inferior a 20%, nível indicado pela pesquisa do Datafolha de 20/21 de outubro. O apoio de Bolsonaro pouco melhorou a preferência do eleitorado por Celso Russomanno, mas ampliou a rejeição.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ganhou no segmento dos eleitores com renda até 2 salários-mínimos, mas perdeu em todos os demais, com migração diversificada. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Tanto Boulos como Russomanno tem perspectiva de chegar ao segundo turno contra Bruno Covas. Não será uma disputa entre o melhor, mas o menos pior: o menos rejeitado, prevalecendo o voto útil. Quaisquer que sejam os candidatos, tenderão a perder para os votos nulos e brancos.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No Recife, a nova força emerge com a Delegada Patrícia Domingues, uma figura política híbrida, passando a conquistar o eleitorado de centro-direita, que vinha mantendo a preferência por Mendonça Filho do DEM. Conta com o apoio da dissidência do PSDB, liderada por Daniel Coelho, atualmente no Cidadania, que abriu mão da sua candidatura a favor de Patrícia. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Estaria unindo os insatisfeito com os Governos do PSB, conquistados pela liderança de Eduardo Campos e como alternativa à disputa familiar entre os descendentes de Miguel Arraes. Esses manterão as suas candidaturas, mas no segundo turno, o eleitorado de esquerda tenderá a se concentrar em João Campos, caso a adversária seja a Delegada Patrícia.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Mas João Campos é o que tem maior índice de rejeição, reunindo todo "voto útil" a favor da Delegada. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p>Inteligência Estratégica - Jorge Horihttp://www.blogger.com/profile/11162508257511507796noreply@blogger.com0