Novos rumos para a economia brasileira

A economia brasileira segue uma trajetória de estagnação, com baixas taxas de crescimento, seguindo um rumo movido por elementos que perderam força, há algum tempo: o mercado interno e a indústria.
Esses motores travaram em circuito fechado. O enfraquecimento de um trava o mecanismo do outro e vice-versa.
Todo esforço que está sendo feito pelo Governo atual ou que será feito pelo novo governo, como as reformas estruturais só darão sobrevida ao modelo que está enfraquecido por fadiga do material.
A economia brasileira só voltará a ter dinamismo forte, se integrando mais amplamente no mercado mundial. E só o conseguirá nas atividades e setores competitivos internacionalmente.
Isso poderá ocorrer por força do mercado, que seria um processo lento e demorado ou ser acelerado por intervenção estatal. 
Essa intervenção poderá ser vertical ou horizontal. Entenda-se como intervenção vertical o apoio a setores ou a determinadas empresas ou grupos de empresas. Horizontal são medidas de caráter geral que afetam ou alcançam todos os setores e empresas, como a política cambial ou a reforma tributária.
Vertical tem sido os benefícios explícitos dados à indústria automobilística. Vertical foi a política dos "campeões nacionais", favorecendo determinados grupos empresariais bem sucedidos na atuação no mercado mundial. 
A intervenção vertical gera distorções na economia, agravadas quando as preferência são alimentadas por corrupção, como o foram no caso dos campeões nacionais.
Política que deu certo na Coreia do Sul e deu errado no Brasil.



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