Visões de esquerda

Em encontro que deveria ser de almoço, no restaurante Dibacco, com o ex Senador e Deputado Federal, atual Presidente do  PPS, ele lembrou algumas questões históricas e fundamentais sobre a esquerda.
(a observação acima é que o restaurante não está preparado para dois almoços coletivos simultâneos. O resultado é que sai sem ter almoçado. Só consegui degustar a entrada). 

A principal é que a esquerda se internacionalizou muito antes do capitalismo que mudou o nome de internacionalização para globalização. As Internacionais socialistas antecedem em muito o Fórum Mundial de Davos, o principal evento global do capitalismo.

Na Europa a direita assumiu a liderança  anti-globalização, defendendo o nacionalismo, a Soberania Nacional e globalização das pessoas, manifestada pelo crescimento das migrações.

No Brasil vários segmentos da esquerda adotaram o discurso nacionalista, em nome da preservação de empregos, do domínio estatal das riquezas minerais - entendendo que o Estado significa a Nação -  do controle nacional de empresas como a Embraer, considerada como patrimônio nacional, da defesa do mercado interno, como o maior patrimônio nacional e de outros temas associados.

A globalização tornou-se assim, um dos principais temas da agenda da esquerda, com divisão de entendimento sobre a mesma: de um lado os nacional-desenvolvimentistas, antiglobalizantes e de outro dee que a globalização é um processo irreversível e os trabalhadores e outros segmentos de esquerda, precisam buscar os seus outros objetivos, principalmente a redução da desigualdade sócio-econômica, dentro desse processo.

(cont)

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