domingo, 5 de julho de 2020

Efeito dizimador do coronavirus nas eleições de 2020

A chegada da pandemia do coronavirus no Brasil, levou tanto as autoridades públicas, como a sociedade a uma grande diversidade de reações que irá se refletir nas eleições de 2020.
A desigualdade de circunstâncias entre os mais de 6.000 municípios brasileiros faz com que a reação dos eleitores em relação ao respectivo Prefeito seja diferenciado,  quanto à sua atuação com combate à pandemia. 
Nos pequenos municipios, o Prefeito será avaliado pelas ações de melhoria do sistema de saúde local e da manutenção normal das atividades dentro do Municipio. Se apesar de não estabelecer medidas restritivas não ocorrer nenhum caso de contaminação comprovada, ele será bem avaliado pelos eleitores. Mas se ocorrerem vários casos de contaminação e mesmo de  mortes de moradores, ainda que internados em outros, ele terá uma avaliação ruim e se candidato à reeleição, dificilmente será reeleito.
Já nos médios e grandes municípios, a contaminação ocorrerá, mas dependerá da escala de contaminação, que não será de caráter técnico. Será a percepção do eleitorado local, que tenderá a avaliar de forma comparativa aos muncipios vizinhos ou similares. Se o Prefeito tiver adotado medidas restritivas o eleitorado tenderá a aceitar que ele fez o necessário. Mas o que vai prevalecer é o resultado efetivo, de contaminação e de mortes. Ocorrendo, a sua avaliação tenderá a ser negativa, qualquer que seja a sua justificativa.
Já nas megacidades, com a ocorrência de muitos casos, a avaliação do Prefeito atual será negativa.

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