Perspectivas das novas eleições

Com o decidido ataque de Jair Bolsonaro, secundado por Paulo Guedes ao "presidencialismo de coalizão", tido como a base do "troca-troca", ou "dê para que recebas", já as eleições de 2020 deverão ter o impacto desse ataque.
Uma grande parte, senão a maioria, dos deputados federais é eleito como despachante de interesses comunitários. 
O seu maior interesse dentro da Câmara dos Deputados é conseguir a aprovação e depois a liberação de emendas parlamentares com destinação de verbas para os seus Municípios ou Estados.
Essas são asseguradas tanto pelo orçamento impsitivo como pelo resíduo do "troca-troca" para aprovação ou não rejeição de projetos de interesse do Executivo. 
Já, em relação à destinação de verbas de programas governamentais, a atuação é menor.

Muitos deputados já foram Prefeitos Municipais e aspiram voltar ao cargo, assim como outros que almejam o cargo. Como estão voltados para os seus redutos eleitorais, que tem base num Município, ou no conjunto deles, quando de menor porte, pretendem o comando municipal. 

Com o enfraquecimento do seu papel de despachante, tende a perder eleitorado, abrindo espaço tanto para os opositores partidários, como para novatos.

Os opositores partidários nacionais, são da esquerda e usarão o baixo atendimento pelo Governo Federal, através das emendas ou dos programas, para atacar o candidato governista. Nesse sentido, 2020 poderá ser um momento de "revanche" do PT. 

(cont)

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