Há uma divisão clássica da sociedade, entre maioria silenciosa e minorias barulhentas.
A partir das manifestações de maio de 1968, em Paris, desenvolveu-se no mundo todo, minorias barulhentas, anti-conservadoras, defensoras do politicamente correto, do meio ambiente, do clima do mundo, das "nações indígenas", e outras bandeiras.
A maioria seguiu em silêncio e essa minoria foi crescendo, conquistando a mídia e gerando a impressão de que estariam próximos a se tornar maioria.
Mas outra minoria resolveu se manifestar, contra os progressistas. São caracterizados como movimentos de direita, cada vez mais barulhentos.
Cada lado busca conquistar a maioria silenciosa.
No Brasil, a direita barulhenta agora tem cara e nome: chama-se bolsonarismo, representada pelo seu líder absoluto: Jair Bolsonaro.
Vem avançando sobre a maioria silenciosa e tende mudar o confronto eleitoral de 2018. Não será uma disputa entre esquerda e direita, mas entre duas minorias barulhentas: o "progressismo" representado por Marina Silva e o "conservadorismo", com Jair Bolsonaro. E, um espaço vazio, da maioria silenciosa.
(cont)
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