Esquerda, centro ou direita (3)

A adesão do eleitorado às teses defensivas da esquerda

O Governo Temer - por estratégia ou por falta de opção - resolveu promover uma reforma trabalhista, que vai além da lei aprovada.
Envolve também a EC do teto de gastos, a lei da terceirização e ainda os processos de privatização.

São processos que reduzem a importância e protagonismo dos sindicatos de trabalhadores.

Como citado anteriormente os sindicatos se aferraram na defesa dos trabalhadores estatais, sejam funcionários públicos estatutários, como os assalariados das empresas estatais.

Tradicionalmente, os trabalhadores das estatais conseguem condições melhores que das empresas privadas. Tem maiores obstáculos de ingresso - principalmente a dependência de concurso - mas uma vez dentro, tem maior estabilidade e condições remuneratórias melhores. Tais condições foram ampliadas ao longo dos governos petistas, promovendo o "inchaço" das estruturas estatais assim como seus custos globais. 

Os sindicatos e os partidos de esquerda se posicionaram contra as reformas e se posicionam contra as privatizações. Com o apoio dos trabalhadores estatais que vêm em risco as suas conquistas anteriores. O que para a "direita" é vista como privilégios.

E como o eleitorado, em geral, vai se posicionar em relação a tais posições dos partidos de esquerda, e dos sindicatos? 

Haverá uma grande adesão ou ficará limitado aos interessados e seu entorno?












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