Há uma percepção clara que a insatisfação do de todo o povo com a corrupção é generalizada. E que o sentimento anti-corrupção irá influenciar ou decidir as eleições de outubro de 2018, como supostamente decidiu as eleições do último domingo no México.
Mas as pesquisas de intenção de votos, sustentando uma preferência dos consultados, de mais de 30% por Lula, coloca em dúvida essa unanimidade do povo.
Não há contradição. Na realidade a unanimidade existe. Mas com uma pequena, mas decisiva qualificação. Todo mundo é contra a corrupção. Mas dos outros. As suas e dos seus sempre tem alguma justificativa para ser e continuar sendo praticada.
Lula pode até ser corrupto, mas para os seus adeptos, seria justificável: foi por um "bom propósito", ou por um "bom motivo".
Em suma, a rejeição à corrupção será predominante e unânime, mas pouco afetará as decisões dos eleitores e os resultados. Muitos e muitos corruptos continuarão sendo votados e eleitos: "Rouba, mas nos atende". Será o novo lema, substituindo o "rouba, mas faz".
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