A greve foi iniciada pelos caminhoneiros autônomos insatisfeitos com o aumento sucessivo, quase diário do diesel. Mas ganhou força quando grande parte da sociedade aderiu ao movimento de "parar o Brasil". O "imaginário popular" foi de que parando o abastecimento em geral, criando uma situação caótica, o Governo Temer cairia, assim como acabaria com "a corja dos políticos corruptos".
Os caminhoneiros, com a incorporação dos empresários, sentiram-se "empoderados" ampliaram as suas reivindicações e conseguiram mais do que queriam.
Mas a greve dos caminhoneiros não acabou por resistência de grupos radicais de posições ideológicas diametralmente opostas, mas que se juntaram, tentando capitalizar a fraqueza do Governo.
De um lado estão os radicais de esquerda que querem, a todo custo, derrubar o atual Presidente da Petrobras, Pedro Parente, escolhido por eles como o "maior vilão dos acontecimentos" ou o "inimigo nº 1 dos consumidores de combustíveis".
De outro estão os que não se conformam com a permanência do Governo Temer e do Congresso atual, adotando as medidas reivindicadas pelos caminhoneiros. Querem mais: querem a intervenção militar, vale dizer, o golpe militar para extirpar "essa classe política corrupta".
O movimento para "parar o Brasil, para mudar", assumido pela sociedade, está sendo capturado pelas facções radicais, com o objetivo de manter a conturbação social e dar margem ao golpe "chavista". Isto é, um golpe militar de esquerda.
O objetivo é transformar o Brasil numa Mega-Venezuela.
Seria Bolsonaro o "Hugo Chaves Brasileiro"?
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