Dentro da perspectiva de renovação política, uma esperança estava na geração hoje próximo dos 50 anos.
Entre eles estava um promissor político, com uma trajetória dentro dos melhores padrões: Rodrigo Rocha Louro.
Filho de um industrial paranaense, veio estudar em São Paulo, na Escola de Administração de Empresas da FGV, onde estudaram muitos dos empresários e executivos que hoje comandam grandes empresas. Seu pai já havia estudado lá.
Foi colega de vários deles e se destacou pelas suas atividades políticas, tendo sido eleito Presidente do Grêmio Acadêmico.
Retornando à empresa da família, mostrou-se inovador, lançando no Brasil a primeira barrinha de cereais, que ainda hoje é a principal marca do mercado: Nutry. Passando a enfrentar uma concorrência acirrada, inclusive das grandes multinacionais do setor alimentício. Mas manteve-se bem no mercado.
Ingressou na carreira política, como muitos outros, pelo estágio de participar de cargos de confiança dentro de gabinetes governamentais. Teria começado com o então Governador Roberto Requião. É também provável o início de carreira de "puxa-saquismo do chefe".
E abraçou os movimentos ambientalistas. Seus discursos e posições eram modernas.
Pela sua atuação política, lançou-se na disputa eleitoral, tendo conseguido se eleger deputado federal. Foi candidato derrotado ao Governo do Paraná, na chapa de Osmar Dias e em 2014 não conseguiu ser eleito diretamente deputado federal. Ficou na suplência, assumindo o cargo com a licença de Osmar Serraglio, nomeado Ministro para abrir vaga. Durante o tempo fora do Congresso continuou trabalhando em gabinetes políticos. O mais importante, sempre junto a Michel Temer, como Presidente da Câmara ou Vice-Presidente.
Com tal currículo poderia vir a ser um "Macron brasileiro".
Mas foi contaminado pelo vírus da corrupção e o seu destino mais provável é a "Prison".
Mais uma esperança de renovação política frustrada.
E a manutenção do risco. Os jovens políticos que chegam cheio de ideais podem também acabar doentes, contaminados pelo esse terrível vírus.
No caso dele, a porta de entrada do vírus seria o "puxa-saquismo" de fazer "tudo o que o mestre mandar".
Como erradicar esse vírus é o grande desafio do país. O começo é reconhecer a sua existência e o processo de sua atuação.
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