Lula preso. E agora? (3)

Com Lula preso e incandidatável, em função da lei da ficha limpa, o PT se divide entre o PT de Lula e o  Novo PT.
O PT de Lula tem dono, e ele não abre mão do comando, mesmo sabendo que sua candidatura será rejeitada pelo TSE. Acredita que terá possibilidade, mediante recursos judiciais e sairá vitorioso. E não aceita, tampouco permite colocar ninguém no seu lugar. 
Sem Lula candidato o PT tende a diminuir. Não só não conseguirá retomar a Presidência, como corre o risco de ter uma bancada "nanica" na Câmara Federal, perdendo a condição atual de partido com a maior bancada. 

Uma facção procura refundar um PT sem Lula. O que enfrenta a resistência dele. Terá que ser um movimento de rebeldia, de alto risco.

O que poderia ser um PT sem Lula? E qual seria a sua força eleitoral?

Voltar a ser um "partido sindical" formado por trabalhadores formais lutando pelos seus direitos? Um partido trabalhista, confrontando com os patrões, para melhorar as condições de vida dos trabalhadores formais teria força eleitoral suficiente para eleger deputados, senadores, governadores e até Presidente da República?

Ser um partido lulista, sem Lula? O que significa isso?

Quais seriam as bandeiras dos candidatos petistas a deputados federais, fora a defesa de Lula. O que tem a oferecer aos eleitores?

A principal estratégia do PT sem Lula, seria reforçar a sua bancada na Câmara Federal e a partir dela, formar o núcleo de oposição ao novo Governo, qualquer que seja, assim como o núcleo da refundação do partido.

O que é pouco provável, por conta da cultura petista, mas não impossível.

(cont)





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