quarta-feira, 4 de junho de 2014

O Brasil não vai fazer o que Dilma quer

Dilma em entrevista na TV Band reafirmou o seu viés autoritário com afirmação mandatórias ao Brasil, em relação à Copa. 
Ela continua achando que por ser a Presidenta da República (como ela quer ser chamada) manda no Brasil. Não, ela é apenas a Presidente do país e deve governá-lo e não pretender que o povo faça o que ela quer. Só porque ela quer que seja assim. 
Esse vezo voluntarista é um dos fundamentos da sua perda de credibilidade perante a opinião publicada. Ela pode manter prestígio perante o resto da opinião pública, mas essa não viu o programa, tampouco os comentários sobre o mesmo. Quando muito comentários boca a boca. 
Não seriam muito favoráveis porque o que ela diz que não vai acontecer, na realidade acontece. E o que ela diz que vai acontecer não acontece.

Quando ela diz, com toda convicção, de  que não vai ter baderna, durante a Copa ela deve ter combinado isso com o PCC. Por que se não fez acordo, não é com a ameaça de colocar o Exército nas ruas que vai intimidar a facção criminosa. Essa tem como uma das principais estratégias o confronto com a polícia e irá confrontar o exército, se esse pretender evitar as suas ações.

A sua estratégia principal não será de confronto, mas de atos isolados para caracterizar ao país e ao mundo que as autoridades não tem o pleno controle da situação. Com o desprestígio das polícias e a perda do medo dos criminosos delas, os seus negócios podem ser desenvolvidos plenamente. Há objetivos econômicos por trás das suas estratégias.

Por outro lado, ela diz que as obras vão ficar prontas. Muitas delas, com grande atraso não tem condições de serem completadas a tempo. A sua pressão não é eficaz e só dá margem a chantagens.

Ela perdeu o primeiro trem que passou porque não deu importância a ele. Mas como boa mineira acreditou que depois do primeiro passa um segundo. 

E está pegando carona na Copa da FIFA, na organização do evento esportivo que é exclusivamente de responsabilidade da entidade internacional. Quer se apropriar do provável sucesso da sua organização caracterizando-a como a Copa das Copas.

Ela ficou com um trem: o da proteção externa das pessoas e patrimônio relacionadas à Copa.

Para evitar que perturbações externas empanem o brilho da organização da Copa da FIFA mobilizou as Forças Armadas, mas descobriu que não pode colocá-las em ação, sem o pedido dos Governadores de Estado. Vai jogar politicamente com essa situação. 

O trem pode descarilhar.


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