sexta-feira, 13 de junho de 2014

Um dia difícil, mas com alívio final

Os adversários da Copa tentaram mas não conseguiram evitar ou perturbar a sua realização, apesar de um começo vitorioso. Em campo a seleção de futebol começou perdendo, mas virou o jogo, com a ajuda do juiz e depois consolidou uma vitória sofrida.

Mais sofrida foi a dor dos que apanharam nas manifestações, principalmente as incautas jornalistas estrangeiras não acostumadas à situação.

Os objetivos dos jovens manifestantes eram o de mostrar à sociedade brasileira e mundial que há uma contestação à Copa. A sua estratégia primeira é de causar perturbações na ida dos torcedores ao estádio. A segunda é provocar a reação policial para conseguir a adesão de outros segmentos que tendem a se solidarizar com as vítimas da violência policial. 

Não foram bem sucedidos na primeira estratégia, porque - ao contrário do que vinha ocorrendo - a polícia não foi postada para proteger os manifestantes nas suas caminhadas, mas foi posicionada para evitar que aqueles tivessem acesso à principal via de acesso rodoviário ao estádio: a Radial Leste.
E o evitaram, como sempre, com violência. Quem estava indo ao estádio, nem percebeu. Quem foi no trem expresso não viu. Quem foi de metrô também não, a menos dos que pretenderam pegar o metrô no meio do caminho, no Tatuapé.

A ida ao estádio foi tranquila, a menos da desorientação de alguns motoristas, desavisados com relação à zona de exclusão.

Mas conseguiram o seu objetivo principal. As manifestações tiveram cobertura mundial. Para sorte dos manifestantes e azar delas, as primeiras vítimas foram jornalistas estrangeiras: da CNN, a que tem a maior cobertura mundial. 

Marcaram posição e, aparentemente, se fortaleceram para novas manifestações durante a Copa. Vão promover em cada cidade, em cada jogo, para tentar a apoteose na Rio de Janeiro, em 13 de julho, durante a final. 

Até lá o Governo tentará esvaziar os movimentos, mas as perspectivas não lhe são favoráveis. A tendência, ao contrário, é de maiores adesões aos protestos.

Em campo, a seleção da CBF começou mal, mas conseguiu empatar e ai virar com um pênalti discutível. Vai dar margem às teorias da conspiração que dizem que os resultados já estão arranjados. 

Se Tiago Silva levantar o troféu, muitos lembrarão desse primeiro lance suspeito. 

O começo foi difícil, mas ao final "salvaram-se todos", sem mortos e apenas alguns feridos. O problema é que esses são estrangeiros. 

Um comentário:

  1. Prefiro acreditar que fora êrros mesmo, mas o pênalti e a anulação do gol sem dúvida fanaram o espetáculo; e tendo sido DOIS erros, alimentam mesmo as Teorias de Conspiração.

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