sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

O Plano B, N (2)

Se para a Presidência a estratégia do PT e de Lula é caracterizar uma eleição fraudulenta, quais serão as estratégias para as eleições de Governador e para o Congresso Nacional?

Irá o PT abandonar um importante palanque, que é o Congresso Nacional,  para combater a suposta ilegitimidade do Governo, em nome de uma coerência ideológica? Ou adotará uma postura pragmática de buscar manter ou ampliar uma bancada para ter uma arena para suas manifestações. 

Terá que ser de ferrenha oposição, sem fazer as alianças espúrias que fez para eleger Lula em 2002, e se manter no poder. Terá que voltar ao seu jogo original, de minoria, mas de repaginação para voltar a ser um partido verdadeiro. 

Para renascer como força política que já não tem, mascarada pela relevância ainda da figura de Lula, terá que focar as eleições legislativas.

A alternativa é de se opor às reformas, principalmente a previdenciária e ao suposto desmonte dos programas sociais. 

Do ponto de vista eleitoral, a estratégia deve ser o de eleger as suas principais "estrelas" com penetração popular para a Câmara dos Deputados: Dilma no Rio Grande do Sul, Jaques Wagner na Bahia, Gleisi Hoffmann no Paraná, Fernando Haddad em São Paulo, entre os mais conhecidos, para puxar a formação de uma forte base parlamentar.

Seria a estratégia mais perigosa para os seus adversários. Mas esses contam que  o PT não seguirá esse caminho. 

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