sábado, 11 de janeiro de 2014

Não é o que se diz

O ano de 2014 afinal chegou, desmentindo algumas verdades absolutas ditas em 2013. A mais simbólica que todos sabiam que não ocorreria: "todos os estádios da Copa serão entregues, rigorosamente até o final do ano, conforme prometido à FIFA".
Só o Corinthians teve um acidente provocado para justificar o atraso. Mas por azar, dois operários morreram. Não era para ser tão grave.
Na economia já se sabia também que os números prometidos pelo mágico Mantega eram ficção. O interesse maior era descobrir onde e como ele estaria escondendo o déficit orçamentário, os índices reais de inflação ou as taxas reais de evolução do PIB.

Os sherlocks de plantão já descobriram alguns: os mais simples os restos a pagar, outros um pouco mais criativos, como promover o reajuste de combustíveis, com repercussão nos índices do atacado, mas adiando a repercussão no varejo, nos índices ao consumidor.
A escamoteação maior deste início do ano foi a declaração da Governadora do Maranhão que atribuiu a crise nos presídios ao enriquecimento do Estado. Foi apenas um ato falho, porque da mesma forma que Luiz XIV, Sarney acha que "L'État c'este moi" (O Estado sou eu).
Ela quis dizer que a crise ocorre porque a família ficou mais rica. Já o povo maranhense ficou mais pobre.

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