quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Representação sindical no Congresso

O Congresso terá que discutir as medidas de ajuste  fiscal que afetam benefícios dos trabalhadores ativos e inativos.

Os trabalhadores e seus sindicatos se mobilizam para derrubar os ajustar as medidas que consideram prejudiciais para a classe trabalhadora.

Pressionam os congressistas, mas tem pouca representação direta no parlamento.

Os trabalhadores não conseguem eleger os líderes sindicais que se buscam ser parlamentares.

Antes do surgimento do PT havia parlamentares, líderes sindicais, eleitos com os votos dos trabalhadores. Mas eram considerados "pelegos", cooptados pelo Governo.

Com a emergência do PT, os trabalhadores elegeram diversos líderes sindicais, entre eles Lula, que fez parte do mandato que aprovou a Constituição de 88, embora não assinada pelo PT.

 Posteriormente, com a conquista do poder pelo PT, elegendo Lula, presidente, as lideranças sindicais passaram a preferir cargos no Executivo, sejam nomeados ou eleitos, enfraquecendo a representação parlamentar.

Os trabalhadores de São Paulo que, através do PT  já tinham eleitos, Lula, Jair Meneguelli,  Luis Marinho, Ricardo Berzoini e outros lideres sindicais hoje só tem Vicentinho, como seu representante direto. A Força Sindical elegeu Luiz Antonio Medeiros, que também passou para o Executivo, sendo sucedido por Paulo Pereira de Souza, o Paulinho, que é o mais competitivo deputado representante dos interesses dos trabalhadores. 

Mesmo nos demais estados são poucos os líderes sindicais eleitos com os votos dos próprios trabalhadores.

Para a defesa das suas reivindicações precisam pressionar parlamentares para obter o seu apoio. Estariam em desvantagem numérica com relação aos patrões.

Os trabalhadores hoje dependem do apoio de deputados sensibilizados com as suas reivindicações, seja por ideologia, seja por votos.

Os trabalhadores tem votos, mas não os tem destinado aos líderes sindicais. Por que? O que os faz preferir outros politicos?

Uma das hipóteses é que os trabalhadores não vem os seus líderes sindicais como bons parlamentares, preferindo votar em políticos mais tradicionais ou de carreira, vale dizer, políticos profissionais.

Ou os trabalhadores não estão afinados com a pauta definida pelas lideanças?

Os trabalhores tem uma parte da sua vida dentro da empresa, e outra fora. Em relação ao tempo na empresa, os líderes sindicais são a sua referência para suas reivindicações.

Fora da empresa a sua relação principal é com os serviços públicos, ou a sua carência.

Eles entenderiam que os politicos tradicionais seriam os seus representantes melhores para atender as suas reivindicações, fora da empresa.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Lula, meio livre

Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...