terça-feira, 28 de abril de 2020

Decisões de interesse filial

As substituições promovidas pelo técnico Jair Bolsonaro, tem os dedos dos filhos.
O mais importante não é a nomeação de André Mendonça para o Ministério da Justiça, mas a não nomeação de Jorge Oliveira para o cargo.
Segundo os preceitos da teoria da conspiração, a permanência de Jorge Oliveira é fundamental para dar apoio ao chamado "gabinete do ódio" e às gerações de fatos consumados, para contrapor aos "panos quentes" dos militares.
A saída do Ministro de Justiça Sérgio Moro foi precipitada pela publicação de um decreto falso de exoneração do Diretor Geral da Policia Federal, uma vez que nem Valeixo havia solicitado exoneração, tampouco Moro havia assinado o tal decreto. 
Quem mandou o documento falso para a Imprensa Oficial, como se fosse verdadeiro? Se não fosse de autoridade competente, a Imprensa Oficial não publicaria. E quem é a autoridade competente? O Secretario Geral da Presidência, Jorge Oliveira. Quem dá a chancela jurídica para a legalidade do ato: o subchefe de assuntos jurídicos. Quem é ele? o mesmo Jorge Oliveira.
Quem mandou o ato falso para a Imprensa Oficial? Ele. O que não está esclarecido é se foi por moto próprio, a mando do Presidente ou por instância dos filhos?
Ele é fundamental para a cobertura do "gabinete do ódio". 
Deixar a Secretaria seria uma perda maior para filhos, aos quais o pai assegurou a designação de Ramagem, para a Direção Geral da Policia Federal. Corre o risco de ser contestado e ainda que designado formalmente, sem poderes efetivos.

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