domingo, 12 de abril de 2020

Relaxamento do isolamento

Seja por não aguentarem ficar "presos" em casa, como pelo mau exemplo do Presidente que descumpre recomendações de não sair nas ruas para evitar aglomerações e ainda participa de uma ilegalidade de tomar café numa padaria, a maioria dos paulistanos saiu hoje, sexta-feira santa, às ruas. Nas periferias da cidade, muitos bares e restaurantes continuam abertos servindo bebida e refeições o que está proibida por legislação municipal.
Dentro da classe média a saída às ruas é um mudança de comportamento social, provavelmente pela associação de uma necessidade de sair do isolamento, a perda do medo do contágio ou ainda que é uma "gripezinha" para a qual já existe remédio.
Já na periferia é a continuidade de um comportamento social que despreza o risco. Só ficarão alertas quando ocorrer uma morte entre os moradores do bairro ou da comunidade: de pessoa conhecida. 
Mesmo que haja contaminação, o aparecimento dos sintomas poderá levar até 14 dias. Quando confirmar poderá ocorrer como um surto de rápida aceleração. Qualquer medida restritiva que seja adotada diante dela não terá efeito imediato.
O amanhã decorre do comportamento de hoje.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Lula, meio livre

Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...