segunda-feira, 18 de julho de 2016

Revoluções industriais e verdes (3)

A produção brasileira de grãos é altamente competitiva dentro das fazendas.  Consegue produzir com custos baixos e relativamente por muito menos que seus concorrentes diretos. No caso da soja os EUA e a Argentina.

Mas custos mais baixos não significa que possa vender isoladamente a preços mais baixos. O preço é determinado por cotações internacionais que vale para todos. 
 
Bolsa de Chicago

Competitividade aqui significa rentabilidade do produtor. 

 A rentabilidade que os incentivará a seguir produzindo e até ampliar a produção, dependerá do valor que ira receber, descontados os custos logísticos. As contas não são agregativas, mas de desagregação a partir das cotações internacionais.

Para obter maior rentabilidade na sua produção agrícola, o Brasil precisa prover sistemas logísticos eficientes aos produtores.

A carência ou precariedade da infraestrutura logística é tanto uma ameaça como uma oportunidade.

Para o agronegócio é uma ameaça. A carência da infraestrutura pode comprometer a rentabilidade do produtor, resultando na retração das áreas plantadas e nos investimentos.

Para os provedores privados dos serviços de transportes e também dos investimentos na infraestrutura, mediante concessões, será uma boa oportunidade de negócios, com uma demanda continuada. 

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