quarta-feira, 20 de julho de 2016

Valores agregados

 Por que exportar soja em grão e não óleo de soja, cuja tonelada vale muito mais? Por que exportar milho em grão e não salgadinhos de milho?
São questionamentos feitos em relação às colocações anteriores sobre desenvolver o Brasil com base em commodities. 

Um dos questionamentos foi feito em relação às frutas. O Brasil é hoje um grande produtor de algumas espécies de frutas, como a laranja, o melão, melancia, mamão, banana e outros.

Por que exportar a fruta "in natura" e não a compota da mesma fruta. Ou em calda?  Por que exportar o melão "in natura" e importar a preços muito maiores o melão em forma de sorvete coreano?

Alega-se a industrialização duplica ou triplica o valor. O que envolve um equivoco, motivada pela percepção da diferença de valores entre o produto natural e o industrializado.

O que gera o acréscimo de valor não é o beneficiamento ou a industrialização, mas a incorporação da marca e de toda o marketing e comercialização do produto de marca.

O sorvete coreano tem sabor de melão, produzido quimicamente. O que importamos e consumimos com maior valor agregado não é o melão, mas a marca.


Ou seja, o que agrega valor ao produto natural é o serviço, muito mais que a transformação industrial. 

Por que exportar o café em grão e não as cápsulas de café do tipo Nespresso?  
 Você toma café ou sensação?
 
O que faz George Clooney aqui? 

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