segunda-feira, 6 de março de 2017

Não é pelo ralo: é no brejo

Os caminhões carregados de soja atolados na BR foram previstos com muita antecedência. Mas "nada foi feito".

Problema adiado.
Os problemas logísticos da safra de grãos de 2016 foram adiados, com o efeito “La Niña” com menos chuva e consequente menor volume de produção e a condição das estradas não pavimentadas.

Inepcia do Governo

O Governo ganhou um tempo para melhorar a BR 163 e para ter feita a concessão do Ferrogrão. Mas não aproveitou. 

O que será da supersafra de 2016/17?

Uma supersafra  de cerca de 215 milhões de toneladas foi prevista com antecedência.
O principal gargalo previsto da dificuldade de transporte dos grãos por caminhões em estradas de terra em direção aos portos do Norte, diante das chuvas no início do ano, com grandes filas, já ocorreu.


E para os anos à frente
Safras brasileiras futuras de grãos, com produção prevista na ordem de 400 milhões de toneladas, além de outros produtos agrícolas, pecuários e florestais, são prenúncios de problemas ainda mais graves.

Quem vai investir?

O setor agrícola tem investido em componentes importantes da cadeia logística, como terminais portuários e terminais intermediários, todos de caráter privado. Não investem em nas vias rodoviárias ou ferroviárias, por entenderem que esses são obrigação do Estado. 

São obrigações, mas não cumpridas. E quem paga as penas pelo não cumprimento governamental é o próprio setor produtivo agrícola. 

Essa situação vai continuar nesta safra e se repetir nas próximas. 

O setor de grãos agrícolas, através dos seus produtores e comercializadores terão que vencer os preconceitos e investir nos empreendimentos logísticos, participando das concessões, direta ou indiretamente. 
Caso contrário, a estagnação dos produtos nas regiões de origem resultará em retrocesso, contrariando as boas e tão almejadas previsões.

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