A campanha eleitoral pela televisão é um processo de convencimento do eleitor pelo discurso e imagem, caracterizando-se por ser de cima para baixo. O candidato a Presidente influenciaria o voto do eleitor para os demais cargos.
O principal risco do candidato é desperdiçar o seu tempo, tentando converter os convertidos.
As eleições de 2018 vão ser decididos pelos "não convertidos", caracterizados nas pesquisas ou análises como indecisos ou indefinidos.
Os que tem pouco tempo não terão oportunidade para o discurso: só a imagem, o que dependerá do seu carisma pessoal.
Os com mais tempo tendem a desperdiçar os recursos.
O processo principal de conquista dos votos dos eleitores não convertidos será de baixo para cima, a partir das bases locais, mediante a mobilização das lideranças locais e do "exército" de cabos eleitorais.
Apesar da limitação de recursos que restringirão o tamanho desse exército e as eventuais "compras de votos", as bases locais que tem o contato direto com o eleitor serão o decisivo no sentido de influenciar o voto desse. O eleitor não convertido ou indeciso será influenciado de forma objetiva na figura de uma lista de todos os votos que ele deve marcar na urna. A tal "colinha".
Todos precisarão levar uma "colinha". Que poderá ser organizada pessoalmente ou receber "pronta", pelas mãos dos influenciadores de voto.
Ver o que não é mostrado - Enxergar o que está mostrado Ler o que não está escrito Ouvir o que não é dito - Entender o que está escrito ou dito
sexta-feira, 27 de julho de 2018
segunda-feira, 23 de julho de 2018
Eu bem que avisei (kkk)
Diante dos últimos acontecimentos políticos, recoloquei na parte de artigos, dois escritos, um em maio e outro em junho, antecipando que o elemento decisivo das eleições presidenciais de 2018 seria o Centrão.
"Não deu outra", para tristeza e desesperança da sociedade organizada.
Acabou a ilusão da "renovação política".
"Não deu outra", para tristeza e desesperança da sociedade organizada.
Acabou a ilusão da "renovação política".
sábado, 14 de julho de 2018
Mobilização nacional
A Copa do Mundo tem o dom de promover mobilização nacional. Não só no Brasil.
Segundo a visão estratégica, a razão é simples. Cada seleção nacional precisa vencer sucessivamente, uma série de "inimigos". Cada qual numa batalha.
Não são propriamente inimigos, mas apenas adversários. Mas oponentes, em campo, e representando também uma nação.
A disputa com o "inimigo" mobiliza a nação. Ganhando cria um clima de euforia. Perdendo, simplesmente "volta ao normal".
Tem a nação brasileira alguma outra batalha capaz de promover a mobilização nacional?
Que "inimigo" precisa enfrentar e vencer?
Segundo a visão estratégica, a razão é simples. Cada seleção nacional precisa vencer sucessivamente, uma série de "inimigos". Cada qual numa batalha.
Não são propriamente inimigos, mas apenas adversários. Mas oponentes, em campo, e representando também uma nação.
Tem a nação brasileira alguma outra batalha capaz de promover a mobilização nacional?
Que "inimigo" precisa enfrentar e vencer?
segunda-feira, 2 de julho de 2018
Todo mundo é contra a corrupção .... dos outros
Há uma percepção clara que a insatisfação do de todo o povo com a corrupção é generalizada.
É um sentimento unânime. Mas com uma pequena, mas decisiva qualificação. Todo mundo é contra a corrupção.
Mas dos outros. As suas e dos seus sempre tem alguma justificativa para ser e continuar sendo praticada.
Lula pode até ser corrupto, mas para os seus adeptos, seria justificável: foi por um "bom propósito", ou por um "bom motivo".
Em suma, a rejeição à corrupção será predominante e unânime, mas pouco afetará as decisões dos eleitores e os resultados. Muitos e muitos corruptos continuarão sendo votados e eleitos: "Rouba, mas nos atende". Será o novo lema, substituindo o "rouba, mas faz".
É um sentimento unânime. Mas com uma pequena, mas decisiva qualificação. Todo mundo é contra a corrupção.
Mas dos outros. As suas e dos seus sempre tem alguma justificativa para ser e continuar sendo praticada.
Lula pode até ser corrupto, mas para os seus adeptos, seria justificável: foi por um "bom propósito", ou por um "bom motivo".
Em suma, a rejeição à corrupção será predominante e unânime, mas pouco afetará as decisões dos eleitores e os resultados. Muitos e muitos corruptos continuarão sendo votados e eleitos: "Rouba, mas nos atende". Será o novo lema, substituindo o "rouba, mas faz".
Assinar:
Postagens (Atom)
Lula, meio livre
Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...
-
Carlos Lessa - ex presidente BNDES As políticas públicas verticais focam partes ou setores específicos da economia, tendo como objetivo ...
-
Paralelo 16 é uma linha geográfica que "corta" o Brasil ao meio. Passa por Brasília. Para o agronegócio significa a linha divi...
-
A agropecuária brasileira é - sem dúvida - uma pujança, ainda pouco reconhecida pela "cultura urbana". Com um grande potencial de ...