domingo, 30 de setembro de 2018

Até onde a vista alcança

Acaba de ficar pronto o meu livro "Até onde a vista alcança", no qual a partir de uma pesquisa exploratória, apresento vários achados, diferentes ou até contrários ao pensamento vigente nas análises políticas:
  1. ninguém se elege. São eleitos;
  2. o eleitor ("o povo") sabe votar;
  3. vota e elege o "despachante" de interesses coletivos restritos;
  4. o seu voto decorre de visão de mundo "curta", limitada ao ambiente imediato em que vive;
  5. visão "até onde a vista alcança".
A pesquisa e o livro são iniciativas do PNBE - Pensamento Nacional das Bases Empresariais, no âmbito do projeto RENOVA 80-20, do qual sou um dos coordenadores. 

A responsabilidade integral do conteúdo é do autor, não correspondendo ao pensamento unânime do PNBE, que tem no seu ideário, a diversidade de pensamento e posições dos seus associados.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

O plano Lula para a volta ao poder

A teoria da conspiração indica que o plano para eleger Bolsonaro no primeiro turno é obra do maquiavélico Lula para voltar ao poder.
Ele trabalha mais com as visões e ilusões dos eleitores do que com as estratégias dos candidatos. 
Ele busca gerar a impressão de que Bolsonaro é o único capaz de derrotar o PT, mas sabendo por contas simples que Bolsonaro não conseguirá ganhar no primeiro turno.
Mas Lula quer que o ex-capitão, e não outro, vá para para o segundo. Quando seria derrotado pelo PT. Diante dos demais candidatos a perspectiva do candidato do PT ser derrotado é maior. Na sua conspiração não quer que qualquer outro vá para o segundo turno. Então incentiva o voto útil a favor de Bolsonaro.
Os planos "maquiavélicos" defendem uma coisa para obter o contrário. E a "turma dos bobões" vai atrás.
Há sim uma conspiração para a volta de Lula ao poder e essa é a campanha "eleição de Bolsonaro no primeiro turno".


quarta-feira, 19 de setembro de 2018

A oportunidade para voltar a crescer

O desenvolvimento de um agronegócio de maior valor agregado é a maior oportunidade que o Brasil tem para voltar a crescer e promover a sua reindustrialização.
A oportunidade decorre da continuidade da demanda do mundo por alimentos, em função do aumento da população e da melhoria das rendas per-capita. De um lado há demanda para vencer a fome e, de outro, melhorar o consumo de alimentos mais saudáveis.
A ameaça está na concorrência. Outros países estão percebendo a mesma oportunidade. Alguns, sem matérias primas, buscam importá-las para processá-las e exportar alimentos prontos ou semiprontos para consumo, com maior valor agregado. 
O Brasil se planeja e se firma como um supridor mundial de alimentos processados ou será "relegado" ao papel de fornecedor de commodities, com baixo valor,  para os países que irão processá-los, agregar valor, gerar empregos e se desenvolver economicamente, às custas do "celeiro do mundo". 
Ou o Brasil percebe e aproveita a oportunidade ou irá perder sucessivamente posições entre as maiores economias do mundo, com a continuidade de taxas de crescimento pífios.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Hélio Jaguaribe e o legado do ISEB

Muito da visão que tenho colocado aqui aprendi no ISEB - Instituto Superior de Estudos Brasileiros. Aprendi com os mestres Hélio Jaguaribe Gomes de Mattos, recém falecido , Roland Corbisier, Alberto Guerreiro Ramos, Cândido Antonio Mendes de Almeida, Alvaro Vieira Pinto, Nelson Werneck Sodré, Ignácio Rangel, Gilberto Paim e outros a entender o Brasil em suas diversas dimensões. Com a sua composição e evolução estrutural.
O ISEB foi dizimado pelo golpe militar de 1964 e o pensamento estrutural foi substituído pelo pensamento econômico, para o qual o Brasil se resumia a um conjunto de tabelas numéricas. Do ponto de vista estrutural a simplificação era: o Estado de um lado e o mercado de outro. 
Registro aqui as minhas homenagens póstumas a Hélio Jaguaribe, tentando aqui - humilde e tacanhamente - manter as visões que aprendi no casarão de Botafogo, no Rio de Janeiro, ainda nos anos cinquenta.

sábado, 1 de setembro de 2018

O fracasso da estratégia de Lula

Lula tentou, usando todos os meios e artimanhas, quase conseguiu, mas ficou - por enquanto - apenas com um prêmio de consolação: a manutenção do tempo de TV, rádio e direito aos fundos públicos, para fins eleitorais, mas sem a sua presença. 
A derradeira possibilidade está numa liminar monocrática no TSJ ou no STF suspendendo os efeitos da decisão do TSE, até o dia 16 de setembro.
É o último dia para conseguir ainda estar com o nome e foto na urna eletrônica, a partir do voto de Rosa Weber. Mesmo que, na prática, seja inútil.
Ou melhor poderá ser útil ao candidato que conseguir mais de 50% dos votos válidos, isto é, anulados os votos dados ao 13, no primeiro turno. 

Quem, no momento, tem melhores condições para tal é Jair Bolsonaro. 

Lula, meio livre

Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...