Para o agronegócio significa a linha divisória de preferência de escoamento da safra de grãos. A produção abaixo do paralelo 16, tendo a linha do Equador como referência, continuaria sendo escoado pelos portos do sudeste e sul. Já a produção acima do paralelo 16 deveria ser escoado pelos portos do Norte.
Não é nada novo. Mas ainda amplamente desconhecido.
O Brasil acima do paralelo 16 era um grande vazio, exceto no seu entorno, onde se situam duas capitais estaduais (Cuiabá e Goiânia), a capital federal (Brasília) o litoral. Este abrange todo o litoral do nordeste, a partir do sul da Bahia.
Vazio e subdesenvolvido, porque o desenvolvimento econômico e humano do Brasil se concentrou na região sudeste-sul, abaixo do paralelo 16. Nesta se desenvolveu a indústria, ampliou-se a infraestrutura, estruturaram-se os centros financeiros, educacionais, culturais, serviços de saúde e outros.
Seis décadas após a decisão de Juscelino Kubitschek decidir transferir a Capital Federal para a região Centro-Oeste, na região do paralelo 16, o Brasil - acima desse paralelo - começa a emergir como "um novo futuro", "uma nova esperança".
A imensa produção de grãos acima do paralelo 16 é uma realidade, em contínuo crescimento - apesar de uma pequena quebra em 2016 - mas continua carente de infraestrutura, o que ainda leva o escoamento pelos portos do sudeste-sul.
A implantação de uma infraestrutura logística para viabilizar o escoamento pelo norte promoverá uma expansão ainda maior da produção. Pelos ganhos de competitividade. E para a qual o mundo tem demanda.
Mais uma vez, na história, o futuro do desenvolvimento brasileiro está em produtos "primários", ou em "commodities".
Prezado Hori, como voce certa vez falou em uma palestra no Rio de Janeiro: ninguém vive só de informação. A humanidade continuará com suas necessidades básicas. Comer é uma delas e a fome no mundo, infelizmente, ainda é uma realidade.
ResponderExcluirObrigado pela lembrança. E infelizmente ainda tem muita gente no mundo passando fome Abs
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