Dois
Presidentes afastados lutam pela sobrevivência. Com o fracasso das
sucessivas tentativas de postergar ou evitar o inevitável, chegam à fase
dos choros e lágrimas.
Para
evitar o choro público a Presidente da República afastada encaminhou o
choro escrito, abusando da emoção, mas não teve um bom interprete. Mas ela terá oportunidade de
mostrar o seu choro na sessão plenária do julgamento no Senado.
Eduardo Cunha afinal renunciou à Presidência da Câmara. E no anúncio chorou. Mas descumpriu uma decisão judicial. Circulou ilegalmente pela Câmara. Poderá ser punido.
São ou serão cenas melodramáticas de uma luta pela sobrevivência de finais conhecidos. Morrem ao final. Um atirando contra o outro e vice-versa.
Mas enquanto a novela se desenrola (ou enrola) quem chora é o povo. Enfrentando o desemprego, a carestia e a insegurança.
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