Voltando à superfície, que rumos iremos tomar? Vamos tentar reconstruir o que foi abalado e nos jogou para baixo?
O dilema é que temos opção? Temos oportunidade de escolha. Ao retornarmos à superfície não estamos condenados a um único caminho.
Podemos tentar um novo caminho.
O grande dilema é que não é um novo caminho. É um velho caminho, ainda que repaginado.
Durante a crise, o pouco que se manteve dinâmico foram as commodities do agronegócio, apesar das situações climáticas desfavoráveis.
O novo caminho está em aproveitar as oportunidades que o mundo oferece para assumir o agronegócio como o motor de uma nova etapa do desenvolvimento brasileiro.
Mas pode ser percebido como um retrocesso histórico de 60 anos, abandonar o árduo caminho da industrialização e voltar a ser um país dependente de produtos primários.
É uma visão equivocada, mas que ainda domina o pensamento de grande parte da sociedade brasileira: tanto da opinião publicada, como da não publicada.
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