
Venina, petroleira de carreira, subiu dentro da empresa na turma de Paulo Roberto Costa. Era pessoa de confiança do competente, ousado e ambicioso executivo que se relacionou com a área política para a sua ascensão dentro da empresa, até chegar à diretoria. Venina, conforme diz em seus e-mails vazados, dizia dever muito o desenvolvimento da sua carreira a Paulo Roberto e não queria prejudicá-lo: por gratidão. Pela proximidade participou de muitas operações, agora colocadas sob suspeita externamente. Ela, ao perceber indícios de destino das verbas superfaturadas não quis prosseguir.
Tentou dividir as suas angústias pessoais com a sua colega Graça, mas essa refutou por ter escolhido seguir na sua carreira, apesar do mar de lama que estava se formando. Foi bem sucedida, aceitando não se envolver, mas não contestar o jogo que estava sendo jogado.
Enturmou-se em outro clube da luluzinha, com a sua amiga Dilma.
Venina, ao contrário "pulou para fora do barco", foi exilada e perseguida. Mas não sem documentar o que via ou percebia. Em alguns casos até participava, dentro das suas atribuições profissionais. Não aceitou se beneficiar pessoalmente.

Ambas fizeram o que fizeram acreditando que estavam fazendo o melhor para a sua querida Petrobras. Mas uma delas estava errada. E ambas vão afundar com o imenso navio que quiseram defender.
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