O projeto de poder é sustentado por um projeto nacional, que gera os votos necessários, ainda que não suficientes.

A partir desse propósito principal, o projeto de poder, cria uma imagem emocional favorável e acusa os adversários de pretenderem acabar com aquele.
O diferencial de votos, o "fiel da balança" que deu, ao final a vitoria à Dilma Rousseff, foi uma classe média urbana, que votou contra o "coxinha", seduzida por um discurso esquerdista. Mal conhece a realidade, não gosta de pobre, tem horror à miséria, mas tem ojeriza aos "tucanos" no poder.
Esse é o segmento social que hoje virou (ou está virando) a oposição à Dilma. Não aceita a atuação dela em relação aos escândalos da Petrobrás, acha que ela foi envolvida e não tomou, nem está tomando as providências necessárias, não concorda com a indicação do trio "Los Panchos" para a condução da política econômica e de líderes empresariais para a Agricultura e para a Indústria.
Essa oposição se forma em torno de um movimento de esquerda de um socialismo ou "inclusismo social" sem Dilma. Ela seria uma "gerentona" que fracassou no desenvolvimento do projeto social: esse caminhou mas insuficientemente e com sérias sequelas. E não é vista mais como a pessoa capaz de promover os avanços necessários.
O projeto continua tendo a aceitação da sociedade e da opinião pública, embora não da opinião publicada. Ela não.
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