A indicação dos Ministros de direita

A indicação dos dois Ministros, declaradamente de direita, foi dos filhos do Presidente eleito.´
É certo que eles foram influenciados por Olavo de Carvalho a quem foram pedir benção em nome deles mesmo e, eventualmente, do pai.
Podem ser títeres do professor que, já abandonou o Brasil, há algum tempo. 
Mas Jair Bolsonaro atendeu aos pedidos pessoais dos filhos, para evitar que eles fiquem ressentidos ou aleguem que não puderam indicar ninguém para o Ministério. 
Não podem assumir nenhum cargo ministerial pela oposição militar, que não aceita o nepotismo. 
Mas no seu meio podem afirmar e difundir a versão de que a indicação foi deles. E que Olavo Carvalho sugeriu vários nomes, entre os quais os filhos escolheram os indicados. Eles precisam mostrar que tem influência sobre o pai, para poder se firmar como lideranças partidária tanto na Câmara dos Deputados, como no Senado. 

Uma outra anotação aqui sobre o relacionamento de Bolsonaro com os generais. 
Jair Bolsonaro foi induzido a se reformar como capitão para se livrar das acusações de indisciplina, por pressionar, por meios heterodoxos, as autoridades militares e o Governo a melhorar os soldos dos militares. Migrou para a política, mantendo sempre a corporação militar como a sua principal base eleitoral, o que lhe propiciou uma primeira eleição e seis reeleições sucessivas. 
Se permanecesse no Exército seria hoje um General, com tempo suficiente para se reformar. Ele fez uma carreira paralela, mas sempre sintonizado com os seus colegas, ora generais. Os generais que Bolsonaro tem chamado são colegas ou contemporâneos da Academia Militar. 

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