Qual a melhor forma das pessoas se movimentarem dentro das cidades?
A resposta não pode ser genérica, uma vez que as necessidades de movimentação das pessoas são diferentes, Portanto as soluções de transporte não atendem igualmente a todas as pessoas.
Para o caso de São Paulo, a metodologia aqui proposta parte da localização das estações do metrô, consideradas como hub de demanda de pessoas que querem se movimentar.
As cidade nascem mononucleada. Com o crescimento geram núcleos descentralizados, cujo desenvolvimento gera uma rede polinucleada. Já é o caso de São Paulo e o principal elemento de desenvolvimento dos núcleos urbanos é a estação do metrô.
Levou muito tempo para que a população habituasse a usar amplamente o metrô, apesar da necessidade de sucessivas trocas, mas os congestionamentos e demora no trânsito favoreceram a ampliação da demanda.
O impacto de uma estação de metrô é diferente entre 3 categorias básicas:
estações de ponta (iniciais/terminais);
estações intermediárias;
estações de transferência
Outra categorização é entre estações de demanda e estações de oferta ou estações de origem e de destino,
Na nova linha lilás, recém inaugurada em São Paulo, duas estações estão claramente associadas a uma demanda de serviços hospitalares: a AACD mais Hospital dos Servidores Públicos e complexo do Hospital São Paulo (Universidade Federal de São. Paulo - UNIFESP). As estações Santa Cruz e Chacara Klabin são de transferência que facilitam as populações servidas pela linha azul e verde a se beneficiar do acesso aos complexos hospitalares. Com uma transferência adicional, os usuários das linhas vermelha e amarela foram beneficiados.
"Como medir isso"?
Os casos citados são de atendimento a uma demanda pré-existente que pode ser expandida a partir da melhoria dos serviços metroviários, mas há casos em que que a nova estação gera nova oferta de serviços, pela disponibilidade de acesso.
Nas estações intermediárias o principal impacto é o aumento da oferta habitacional, mas - em geral - no entorno não imediato.
Nas cidades médias que não dispõe de serviços metroviários em rede, a avaliação de efetividade é de investimentos lineares, principalmente de corredores de transportes coletivos públicos.
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