O PSDB, depois das eleições de 2018, deixou de ser um grande partido, para ingressar no grupo dos médios.
(em termos futebolísticos foi rebaixado da série A, para a série B).
Mantém-se - apesar da divisão interna - como um dos poucos partidos programáticos, juntamente com o PSB. Este é ainda (para mim) uma incógnita.
Já o PSDB tem condições de fechar questão a favor da Reforma Previdenciária, a menos das vaidades pessoais. Programáticamente é a favor, liderada pelos cabeças brancas. Pragmaticamente -sob a emergência de cabeças pretas - também é a favor, com pretensão mais ampla de se inserir, talvez até liderar a base aliada permanente de Jair Bolsonaro. Quer ficar com o legado de Bolsonaro, disputando-o com o PSL, que não tem a mesma envergadura. Uma incógnita é o líder Carlos Sampaio, o deputado tucano mais bem votado e ex-Procurador Público. Defenderá a corporação ou o Governo?
Os partidos do centrão tendem a votar com o Governo, até mesmo fechar questão, obrigando os seus filiados a votar pela decisão partidária, ainda que não concordem pessoalmente, mas era uma condição do "troca-troca". À medida em que o regime de relacionamento com o Governo não é mais esse, ainda não está claro qual será, comportando cenários alternativos.
(cont)
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