Aumento dos riscos

Os "torpedos" de Bolsonaro anti China, durante a campanha, foram pouco considerados sufocados por outras questões, principalmente o anti-petismo.

Com a escolha pessoal de Ernesto Araujo para o Ministério das Relações Exteriores, fica evidenciado de que Araujo é o mentor das idéias de Bolsonaro, com relação à China e às questões ambientais, fora o messianismo de Trump, que ambos admiram. 
Bolsonaro acredita que Deus convocou Trump para salvar os EUA. Araujo vai além, seria para salvar o Ocidente ou a civilização ocidental. E que Deus chamou Bolsonaro para salvar o Brasil: acima de tudo.

Ernesto Araujo será o Marco Aurélio Garcia de Bolsonaro. Com a diferença de que Marco Aurélio preferiu ficar próximo ao chefe, escrevendo os seus discursos e orientando os seus pronunciamentos sobre política externa, sem ter que enfrentar as questões burocráticas do Itamaraty. Araujo não terá muito tempo para exercer o papel de "goshwriter" de Bolsonaro. 

Mas já levou o Presidente eleito a manifestar-se intempestivamente contra a China.

Em um momento inoportuno, como já analisamos aqui em função da safra recorde de grãos. 
A curto prazo o impacto econômico será desastroso, podendo anular todas as perspectivas favoráveis e reverter a euforia do mercado. Janeiro será um mês crítico.

(cont)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Lula, meio livre

Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...