O candidato Bolsonaro em Davos

Jair Bolsonaro foi enfrentar o frio de Davos para dar uma de Jair Bolsonaro e fez o que pretendeu fazer: um discurso de palanque de um candidato para a obtenção dos votos (oops) do dinheiro dos investidores internacionais presentes ou acompanhantes à distância.
Fez promessas básicas que os investidores queriam ouvir e assumiu um único compromisso relevante que satisfez o organizador do Fórum, e com isso não prolongou o tempo do Presidente Brasileiro, com indagações menos relevantes: o Brasil não deixará o Acordo de Paris sobre o Clima.
Não fez o que mídia brasileira (a sua mais relevante oposição) queria que ele fizesse. 
Toda expectativa criada pela grande mídia junto ao público brasileiro leva a uma interpretação da Teoria da Conspiração. Essa inflou o balão, desenvolveu toda uma expectativa, criando uma imagem de liderança mundial que não se coaduna com a personalidade, contando que ele se comportaria como sempre: um palanqueiro. E com isso noticiaria uma suposta decepção em Davos e difundiria para o público brasileiro uma contrariedade pela "perda de oportunidade histórica". 
Isso porque Jair Bolsonaro está efetivamente em confronto com a grande e tradicional mídia, disposto a "desbancar" o poder de influência da Rede Globo, das principais revistas semanais e dos jornais nacionais impressos. E esses - em contrapartida, ou represália - fazem uma cerrada campanha para desagastar a imagem do novo Presidente. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Lula, meio livre

Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...