Constatada a inapetência de Jair Bolsonaro em assumir efetivamente a Presidencia e "governar" o Brasil, a ala militar palaciana resolve assumir de fato o Governo e restringe a atuação do Presidente. Ele se mantém no cargo, mas com as ações e decisões inteiramente tuteladas pela ala militar.
Essa afasta da proximidade do Presidente os filhos e seus representantes instalados no Planalto. Exige do Presidente que controle a atuação dos seus filhos e que deixe de utilizar a rede social.
Sem a ingerência intempestiva do Presidente e dos seus filhos atrapalhando as negociações com o Congresso, a ala militar dá maior apoio à Paulo Guedes implantar a sua agenda. Protege-o das pressões corporativas e ideológicas, exceto das Forças Armadas.
Afastado os riscos de interferências intempestiva e desastrosas de Bolsonaro, seja por reações pessoais, por pressão de grupos apoiadores ou interferência dos filhos, o mercado fica mais confiante e melhora o ambiente de negócios.
Seria o cenário mais favorável à retomada da economia, mas o menos provável.
Jair Bolsonaro e seus filhos são incontroláveis. Aquele não se submeterá à tutela dos "seus generais" e usará o filhos para um combate cerrado pela rede social para vencer o cerco e demonstrar que "quem manda é o Presidente, não os militares".
Este cenário gerará maior turbulência do que estabilidade para a economia, pelas violentas reações dos afastados.
(cont)
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