Encaminhada a proposta de emenda constitucional com a Nova Previdência, começa a organização das forças para a sua aprovação ou rejeição.
Uma primeira força a ser considerada é o bloco da oposição radical, formada pelos parlamentares do PT e PSOL. A menos daqueles dispostos a deixar o respectivo partido, todos votarão contra tudo, tanto o texto principal como as emendas. São em pequeno número, sem condições de barrar a aprovação da PEC, podendo, quanto muito, valer-se da obstrução, para atrasar a aprovação.
Um segundo segmento é o da base partidária do Governo, na qual também os eventuais dissidentes estão sujeitos a serem banidos do partido. Não só por razões ideológicas ou programáticas, mas por interesses em permanecer no partido do Governo, além do mais, o mais rico, per-capita, votarão disciplinadamente segundo a orientação governamental. Tanto quanto à outra ponta, é numericamente pequeno, sem condições de aprovação da PEC.
(cont)
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