Com base no calendário eleitoral, teremos sete eleições nacionais, mais a de 2050.
Podemos desenhar, a partir de modelos ideais, três cenários básicos:
- ruptura democrática;
- alternância "doméstica";
- alternância ideológica.
O primeiro se caracteriza por um golpe militar, com a corporação militar insatisfeita com os rumos do país e com os impasses gerados pelo regime democrático no país.
O golpe militar é sempre uma intervenção limitada no tempo, mas muitas vezes se prolonga no tempo, como ocorreu com o de 1964, que durou 20 anos.
O segundo cenário envolve uma alternância dentro de um mesmo campo ideológico. A alternância entre o PT e o PSDB, fora as divergências pessoais entre os líderes e seus seguidores, ocorreu dentro de uma ideologia social-democrata, mais à esquerda ou mais ao centro.
Com a subida da direita ao poder, uma eventual eleição de João Dória, seria uma alternância dentro do mesmo espectro ideológico marcado pelo liberalismo econômico. Podem se seguir candidato do DEM, ou de outros partidos de direita ou centro-direita. A esquerda ficaria inteiramente fora, ao longo de todo o período considerado.
Nesses dois cenários, a hipótese é que a economia seguirá um rumo crescente. Com a economia retomando o crescimento e melhorando as condições de vida da população, os militares considerariam a sua missão cumprida e devolveriam o poder aos civis, com eleições diretas e democráticas.
O terceiro cenário, de alternancia radical, tem por base uma economia que vai mal e a alternância decorreria da insatisfação da população com o Governo, votando na oposição. A persistência da situação econômica levaria à alternancia radical: entre a esquerda e a direita.
O Governo, com o apoio dos macroeconometristas e da mídia procura vender a necessidade da reforma da previdência, para restabelecer o clima de confiança e atrair investidores externos. Um clima de curto prazo atrai os capitais especulativos, mas nem tanto os de aplicação de longo prazo, os chamados IED - investimentos estrangeiros diretos.
O Brasil está atrás de investimentos externos para viabilizar as concessões de serviços públicos, com prazos médios em torno de 30 anos. Portanto o horizonte para o investidor é de aplicação de um capital até meados de 2050, envolvendo 8 eleições presidenciais, contando com a de 2050.
Antes da segurança jurídica ou econômica, eles querem saber da segurança política.
O Governo, com o apoio dos macroeconometristas e da mídia procura vender a necessidade da reforma da previdência, para restabelecer o clima de confiança e atrair investidores externos. Um clima de curto prazo atrai os capitais especulativos, mas nem tanto os de aplicação de longo prazo, os chamados IED - investimentos estrangeiros diretos.
O Brasil está atrás de investimentos externos para viabilizar as concessões de serviços públicos, com prazos médios em torno de 30 anos. Portanto o horizonte para o investidor é de aplicação de um capital até meados de 2050, envolvendo 8 eleições presidenciais, contando com a de 2050.
Antes da segurança jurídica ou econômica, eles querem saber da segurança política.
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