O maior problema é a saúde pública, para o qual a única definição de Bolsonaro já vai piorar o atendimento numa grande parte dos Municípios brasileiros, especialmente os isolados e de pequeno porte. Ele precisa achar uma solução eficaz para o atendimento desses Municípios, sem poder contar com os médicos brasileiros que não querem ir para esses, em regiões distantes e pobres e com as restrições corporativas da classe médica, que não aceita qualquer atendimento às doenças ou comprometimento à saúde pessoal, sem a presença de um médico credenciado.
Provavelmente Bolsonaro apelará para a saída militar, já proposta por algumas pessoas, mas sem sequência efetiva, que é o serviço militar obrigatório para os profissionais de saúde.
Em vez da dispensa dos jovens universitários, de desviar da sua formação profissional para práticas militares como artilharia, cavalaria e mesmo intendência, sendo em grande parte dispensados de prestar os serviços, passariam a ter que prestar serviços comunitários, nas áreas de engenharia, saúde e outros (inclusive direito e outras disciplinas sociais) nos "grotões" brasileiros, por pelo menos um ano. Além do mais seria o maior aprendizado sobre o Brasil real.
Na educação também não há propostas objetivas para a melhoria da qualidade da educação, em função da prioridade de decisão sobre "a escola sem partido".
Os candidatos a Prefeitos e Vereadores do PSL terão uma orientação programática do partido, para 2020?
Ou seguirão uma perspectiva pragmática eleitoral: o que dará votos, no Município em que forem candidatos?
O terceiro ponto de grande preocupação dos Munícipes, principalmente de cidades maiores, a partir das médias é a condução. Já nas capitais e outros grandes aglomerados urbanos o problema é associado à dificuldade de mobilidade.
(cont)
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