Estratégia é elemento de guerra.
Um grupo ou sociedade em guerra, precisa ter inimigo visível para se fortalecer junto aos seus.
Com o combate ao inimigo ganha adeptos.
Bolsonaro, com a sua formação militar e tendências autoritárias, percebeu a existência de um anti-petismo dentro de parte da sociedade brasileira e o transformou no inimigo.
Foi favorecido pela reação petista, que sempre seguiu essa estratégia. Bolsonaro reavivou a disputa entre o comunismo e o fascismo, com vantagens. As experiências nefastas do fascismo estão na história de séculos passados. O fascismo hoje é uma idéia, que tem ganho adeptos, mas tem poucos elementos concretos.
Já o comunismo foi caracterizado pelas terríveis situações da Venezuela que, em parte, é caracterizada pela mídia, podendo ser parcialmente contestada, mas a imigração para o Brasil é inegável.
Da mesma forma que ao longo do século passado, a "direita" apontava a ameaça comunista, com piores condições de vida, Bolsonaro e seus seguidores mostram a Venezuela como o risco iminente da transformação do Brasil, sob regime da esquerda.
Com isso vem vencendo a batalha da comunicação, seja com notícias verdadeiras como falsas. E pode ganhar a guerra no próximo domingo, dia 28 de outubro.
Ver o que não é mostrado - Enxergar o que está mostrado Ler o que não está escrito Ouvir o que não é dito - Entender o que está escrito ou dito
Assinar:
Postagens (Atom)
Lula, meio livre
Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...
-
Carlos Lessa - ex presidente BNDES As políticas públicas verticais focam partes ou setores específicos da economia, tendo como objetivo ...
-
Paralelo 16 é uma linha geográfica que "corta" o Brasil ao meio. Passa por Brasília. Para o agronegócio significa a linha divi...
-
A agropecuária brasileira é - sem dúvida - uma pujança, ainda pouco reconhecida pela "cultura urbana". Com um grande potencial de ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário