Mobilizações e marchas da seita

A mobilização pela rede social de passeatas no domingo, dia 26, está ficando limitada à seita bolsonarista. 
Não tem, nem terá o apoio popular, esvaziada pelas movimentações de forças oponentes. 
O que reforça a posição da seita, para se confrontar a essas e mostrar a sua força. A defecção de simpatizantes fará com que presença seja restrita aos integrantes da seita. Quantos serão?
O tamanho da manifestações nas avenidas em 26 de maio servirá, de um lado, para mostrar o tamanho real da seita e de outro o poder efetivo de mobilização das redes sociais.
Os integrantes da seita bolsonarista acreditam firmemente que Jair Bolsonaro foi escolhido por Deus para mudar o país. A sua missão terrena, no entanto, vem encontrando resistência da velha política que continua dominando o Congresso Nacional e está incrustada no Supremo Tribunal Federal, formada por Ministros indicados e aprovados pela mesma velha política.
E acreditam que só o povo, sob inspiração divina, e mensagens, por meios modernos, poderá dar o apoio ao Messias para cumprir a sua missão. Os mais radicais, xiitas, querem o fechamento do Congresso e do STF. Mas diante da desaprovação por lideranças, incluindo o próprio Presidente, para manter a mobilização, tentam manter uma pressão sobre os Congressistas, a partir de uma ilusão ou equívoco. 
Os bolsonaristas acreditam que os deputados e senadores foram eleitos para dar apoio à pauta de Bolsonaro e que devem cumprir esse papel. Mas só cerca de 10% dos deputados foram eleitos pelo mesmo partido e com a mesma pauta. Os demais foram eleitos com pauta própria e não se sentem obrigados pelos seus eleitores a votar a favor do Governo. 
Quem está os pressionando não são os seus eleitores, mas os de Bolsonaro. 

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