O primeiro cenário se insere no contexto do cenário geral "lua de mel interrompida, mas restabelecida", com a predominância no imaginário popular de que o Regime Previdenciário é injusto, com várias pessoas se aposentando ainda jovens e criando milionários, enquanto a maioria dos aposentados mal tem condições de sobrevivência.
Esse cenário dependerá de uma retomada do Presidente Bolsonaro da campanha das ruas, restabelecendo o relacionamento direto, presencial com a população e a sua imagem de mito.
Enfrentará forte resistência do pensamento tradicional que entende que o Presidente, depois de empossado, precisa governar e "descer do palanque". A contraposição é que sem voltar ao palanque o Presidente não conseguirá aprovar a Reforma da Previdência e sem a sua aprovação não terá condições de governar.
O sua propensão pessoal é um estilo oposto ao de Michel Temer, encastelado nos Palácios de Brasilia, sem força para sair às ruas.
A outra resistência está relacionada com os riscos de segurança pessoal do Presidente,depois do atentado que sofreu em Juiz de Fora.
A pressão popular será a sua maior fonte de poder para persuadir os deputados a aprovar a Reforma da Previdência.
(cont)
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