Defensores dos direitos humanos, minorias, marginalizados e "oprimidos"
Com a evolução nos paradigmas dos "costumes", grupos minoritários (embora alguns sejam demograficamente majoritários) ou marginalizados passaram a emergir no conjunto da sociedade e ter voz, verbalizados por lideranças, algumas das quais ingressaram na política. Ou passaram a ter o apoio de políticos veteranos.
Pelo seu ativismo, com apoio da mídia, que lhes dá visibilidade, passaram a formar um segmento eleitoral, aparentemente com grande crescimento, superando outros segmentos, como o já referido dos trabalhadores.
O segmento se alinhou no campo da esquerda, com o PSOL sendo o principal receptáculo das lideranças políticas do segmento.
A principal motivação desse eleitorado é ganhar visibilidade e respeitabilidade dentro da sociedade. Estão na fase de afirmação, contra a discriminação e os tratamentos desiguais.
Essa motivação encontra a resistência dos segmentos conservadores que buscam manter o status-quo não aceitando as inovações e esses novos grupos, principalmente nas questões de gênero e o "direito à vida".
Com o apoio do PSOL, um dos líderes do movimento de reconhecimento da comunidade LGTBS, Jean Wyllys, conseguiu ser eleito em 2010 e foi reeleito em 2014, já com eleitorado próprio. Marielle Franco despontava como uma promissora política, quando foi executada. A condição de vítima fortalece a reação do segmento, com ampliação do eleitorado e eleição de um número maior de deputados.
O PT tenta ganhar esse eleitorado defensor dos direitos "das minorias", apresentando como candidata ao Governo do Estado a professora Márcia Tilbury, uma lider feminista, "comprando o seu passe" do PSOL.
Poderá não ser suficiente o que levará a uma redução da bancado do PT, em favor do crescimento do PSOL e dos defensores das causas dos marginalizados pelo conservadorismo nos costumes.
(cont)
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