Os políticos (4): os renovadores

Os renovadores são em sua quase totalidade novatos. Apoiados por alguns veteranos, com espírito renovador.
Nem todos os novos deputados federais eleitos são novatos, com carreira politica em postos eletivos, como vereadores, Prefeitos, deputados estaduais e até ex-Senadores que preferiram a Câmara dos Deputados, como Aécio Neves e Gleise Hoffmann.
Os novatos, em teoria, deveriam ser representantes de pensamentos, de visões de mundo amplas, pelo menos de abrangência nacional. Não deveriam ser representantes de interesses, ainda que coletivos, menores: sejam comunitários ou corporativos. Com visão de mundo curta, restrita ao ambiente em que vivem ou convivem com os parceiros ou colegas.
Supõe-se que tenham sido eleitos para combater as velhas práticas, até então vigentes. Como o abuso nos benefícios parlamentares, no "rachid" e outras práticas nefastas.
Alguns dos novatos procuram se desatacar e tem cobertura da mídia. A maioria segue discreta, não deixando antever como se posicionarão em relação à reforma da Previdência.

Tábata Amaral, uma das mais jovens novatas e uma das poucas eleitas por um partido de esquerda, focada em educação, ainda não se manifestou - na sua rede social - em relação à Reforma da Previdência.  Nascida pobre, seguiu uma brilhante carreira acadêmica, pelo esforço pessoal, reconhecida pelo meio empresarial, que a patrocinou.
Eleita como uma representante de uma classe média ascendente, é um símbolo do sucesso pessoal pela educação. Diferentemente de Lula, Silvio Santos, outros heróis populares, por terem nascidos pobres e subiram na vida. Mas por espertezas e não pela educação.
Com espaço na mídia, poderá ser protagonista da renovação da esquerda. 
Poderá fazer com que a sua bandeira a favor da educação seja efetivamente adotada pelo seu partido, o PDT. Ou sucumbir às velhas lideranças, representadas atualmente pelos Ferreira Gomes.
Por enquanto parece deslumbrada com a sua atuação pública.

(cont)





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