Projeção dos cenários após 2 meses (2)

A crise provocada por uma ação intempestiva de Carlos Bolsonaro, avalizada pelo pai, gerou uma interrupção no clima de lua de mel, habitual dos primeiros dias de qualquer governo, eleito com grande votação popular.
A quebra não foi só pela demissão de um dos mais importantes Ministros do Governo, em menos de 2 meses, mas uma reação popular, principalmente dos adeptos de Bolsonaro, contrária à interferência dos filhos: entendida como fraqueza do Presidente. 
Para a recuperação da sua imagem, Jair Bolsonaro, declarou, peremptoriamente, o seu comando pessoal ("meus filhos não mandam no governo") e prometeu controlar as manifestações deles.
Não consegue, no entanto, o controle absoluto, com filhos de falas irrefreáveis, sempre com apoio de uma mídia disposta a colocar lenha na fogueira.
A desconfiança da população permanece, deixando de dar apoio irrestrito ao Presidente. 
Com a assunção pessoal da liderança pela Reforma da Previdência, ampliando a presença pessoal na mídia, através de entrevistas e de participação em eventos com grandes públicos, consegue avanços, mas sempre entremeada por pequenas crises, geradas dentro do próprio Governo.
Muda o tratamento com a grande e tradicional mídia, conseguindo a redução do tratamento negativo das ocorrências. 
Consegue a aprovação da Reforma da Previdência, no modelo articulado pelo próprio Congresso. Ou seja, não a reforma Paulo Guedes, mas a reforma Congresso. Com uma economia fiscal menor, mas aprovada na sua essência, apesar de algumas concessões.
O mercado se conforma, segue investindo, mas a macroeconomia se mantém estável, sem grandes saltos de crescimento e melhoria substancial do mercado de trabalho.
Termina o ano com aceitação popular positiva. 

(cont)

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