Jair Bolsonaro escolheu o desconhecido Major Vitor Hugo como o líder do Governo na Câmara dos Deputados.
O que o teria levado à escolha de um novato, eleito como o último dos 17 deputados federais eleitos por Goiás e favorecido, no Quociente Partidário, pelos votos do Delegado Waldir, do mesmo partido: o PSL?
A mídia logo se fixou no fato dele ser militar, o que não seria o seu principal atributo.
Esse seria como consultor legislativo, quando foi o primeiro colocado no concurso de 2014, tendo assumido em 2015.
Supõe-se que além do alinhamento ideológico, como consultor legislativo, embora com pouco tempo, seja um grande conhecedor do Regimento da Casa, condição fundamental para o líder.
O Regimento da Casa diz muito o que não se pode fazer e assusta os leigos, no caso, a maioria dos deputados federais.
Mas é escrito com várias brechas que os melhores conhecedores sabem usar seja para fazer oposição, como fazia José Genoino, um profundo conhecedor do Regimento, ou como Eduardo Cunha para chegar à Presidência da Casa e promover o impeachment de Dilma Rousseff.
Vitor Hugo, poderá não ser o grande condutor do Governo para a aprovação das propostas, mas, seguramente, será o principal anteparo de Bolsonaro para se precaver de ações subterrâneas dentro da Câmara, para minar a sua popularidade.
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