- o desenvolvimento da indústria fornecedora das tecnologias 4.0 tanto para a indústria, como para os demais setores da economia;
- a instalação de novas unidades industriais, já projetadas e instaladas com as tecnologias 4.0; ou
- a revitalização de unidades industriais existentes com a incorporação no seu processo produtivo das tecnologias 4.0.
Em qualquer delas a condição básica é que sejam mundialmente competitivas, seja pela inovação, como pela produtividade ou ainda pelo benefícios de fatores de produção, relativamente mais baratas.
A primeira vertente, no Brasil, é limitada pela carência de recursos básicos, principalmente a formação de recursos humanos qualificados, de investimentos e operação de centros de pesquisa & desenvolvimento. Agrava essa situação uma cultura real de falta de integração entre a academia e a empresa. Ocorrerão casos isolados, seja através de start-ups como de poucas grandes empresas, mas com pouca significância macro-econômica. São poucas as possibilidades de repetir o "acidente" EMBRAER, com o surgimento e desenvolvimento de uma grande empresa mundial, de alta tecnologia, de origem brasileira.
A segunda vertente, poderá decorrer de iniciativas de multinacionais, de origem estrangeira, ou por grupos empresariais ou investidores brasileiros, dispostos a empreender uma produção moderna, de grande escala "green field". Para concorrer no mercado mundial, somando o interno com o externo, em condições de competitividade mundial. Esse grupo poderá recorrer à compra de tecnologia externa, superando as limitações da vertente anterior.
Duas condições não são viáveis de momento: ser um empreendimento público com características germinadoras. Ou ser promovido por inversões financeiras com fundos públicos. Vale dizer: com recursos do BNDES.
Que espaços no mercado mundial ainda haveria para tais empreendimentos "green field"?
Será possível repetir, nas circunstancias atuais do sistema econômico mundial, repetir o caso sul coreano, com empresas mundiais que dominam o mercado de eletronico-doméstico? Ou de paises desenvolvidos com a cadeia produtiva da telefonia celular?
Espaços, seguramente existem, mas a questão está em como perceber antes dos outros e sair com sucesso? Não desconsiderando que a China vem buscando esse caminho.
A terceira vertente é mais fácil de perceber e mais difícil de implantar. A principal dificuldade está nos industriais em abandonar paradigmas anteriores, buscando apenas modernizar a sua sucata com uma camada de tecnologias 4.0. Esperando pelos apoios governamentais para os seus investimentos.
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