Os candidatos a deputado federal, pragmáticos, tem como objetivo, acima de tudo, "se eleger". E os que já o conseguiram anteriormente querem serem reeleitos.
Para tal sabem que precisam conquistar o voto dos eleitores. Precisam manter ou ampliar os votos do seus redutos eleitorais, o que poderá não ser suficiente para a sua reeleição. Precisam de votos em outras comunidades mediante acordos locais e apoio da máquina partidária ou governamental.
Em 2018, a tendência é manter os mesmos mecanismos, porém reduzidos, em função das restrições de recursos. A preocupação é cortar custos e poucos terão capacidade de inovar.
Os pragmáticos - com toda razão - estão preocupados e com medo de não serem reeleitos, com a carência de recursos oficiais para as suas campanhas. Irão apelar para mecanismos ilícitos, assumindo os riscos criminais e eleitorais? Ou serão superados pelos programáticos com mecanismos inovadores para tirar os votos dos pragmáticos?
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quarta-feira, 27 de junho de 2018
quarta-feira, 20 de junho de 2018
A dianteira do indefinido
Nenhum candidato se elege. Ele é sempre eleito. Não é ele - o candidato - que decide se quer ou não se eleger. O único poder efetivo, que depende só dele é o seu voto: um único voto.
Pelo menos um terço dos eleitores não sabe em quem vai votar ou até mesmo se vai votar.
Com as indefinições dos candidatos dos "principais lados" do eleitorado, a vitória será do "centrão". Não do centro ideológico, mas do centrão fisiológico.
(ver o artigo completo clicando na coluna à direita)
Pelo menos um terço dos eleitores não sabe em quem vai votar ou até mesmo se vai votar.
Com as indefinições dos candidatos dos "principais lados" do eleitorado, a vitória será do "centrão". Não do centro ideológico, mas do centrão fisiológico.
(ver o artigo completo clicando na coluna à direita)
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Programáticos x Pragmáticos
Em que pesem as vontades e campanhas das elites, o eleitorado segue na tendência oposta: vota mais nos pragmáticos do que nos programáticos.
Os programáticos precisam mudar as suas estratégias para vencer os pragmáticos. Com os mesmos discursos anti-reeleição serão derrotados por 7x1.
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Como virar o jogo?
domingo, 17 de junho de 2018
Centrão e não o centro
Quem quer que venha a ser o novo Presidente da República, dependerá de negociações - nem sempre republicanas - com o principal bloco ou categoria, formado por um conjunto de partidos pragmáticos.
Muitos ainda confundem o programático com o pragmático. O chamado "centrão" é, essencialmente, pragmático.
A sua base eleitoral e força política decorre da visão limitada dos eleitores, cuja visão de mundo só vai até "onde a vista alcança". A visão de interesse público não vai além do interesse comunitário ou corporativo.
O candidato ao legislativo assume o papel de despachante desses interesses ou representante dessas visões parciais e, com isso, conquistam "coração ou mente" dos beneficiados ou a serem beneficiados. E o voto deles.
Enquanto o programático tenta vender idéias e propostas de visões amplas que nem sempre são compreendidas pelo eleitor, o pragmático promete benefícios - a curto prazo - para melhorar a vida das pessoas dos seus "redutos eleitorais".
O novo Presidente da República não será do centro. Será o apoiado pelo "centrão".
Muitos ainda confundem o programático com o pragmático. O chamado "centrão" é, essencialmente, pragmático.
A sua base eleitoral e força política decorre da visão limitada dos eleitores, cuja visão de mundo só vai até "onde a vista alcança". A visão de interesse público não vai além do interesse comunitário ou corporativo.
O candidato ao legislativo assume o papel de despachante desses interesses ou representante dessas visões parciais e, com isso, conquistam "coração ou mente" dos beneficiados ou a serem beneficiados. E o voto deles.
Enquanto o programático tenta vender idéias e propostas de visões amplas que nem sempre são compreendidas pelo eleitor, o pragmático promete benefícios - a curto prazo - para melhorar a vida das pessoas dos seus "redutos eleitorais".
O novo Presidente da República não será do centro. Será o apoiado pelo "centrão".
sexta-feira, 15 de junho de 2018
E se o Brasil ganha a Copa do Mundo, 2018?
Vai ser como 1954? Uma seleção desacreditada - apesar do esforço da mídia brasileira - que surpreende: contrariando as expectativas conquista a taça em 15 de julho.
Vai acabar o mau-humor do brasileiro. Mas por quanto tempo?
Durará pelo menos dois meses, influindo nas eleições?
A maioria do povo brasileiro não quer nem pensar, porque a primeira condição não vai acontecer.
Mas sempre pode aparecer um "cisne negro". Isto é, o inesperado.
Se a seleção da CBF não ganha, nada muda. Está dentro do esperado. Estamos preparados. Mas se o Brasil ganha? Muda tudo, ou nada muda?
Não estamos preparados para essa hipótese inusitada.
Vai acabar o mau-humor do brasileiro. Mas por quanto tempo?
Durará pelo menos dois meses, influindo nas eleições?
A maioria do povo brasileiro não quer nem pensar, porque a primeira condição não vai acontecer.
Mas sempre pode aparecer um "cisne negro". Isto é, o inesperado.
Se a seleção da CBF não ganha, nada muda. Está dentro do esperado. Estamos preparados. Mas se o Brasil ganha? Muda tudo, ou nada muda?
Não estamos preparados para essa hipótese inusitada.
domingo, 10 de junho de 2018
Um novo amor: condição para a renovação política
Para que se efetive uma ampla renovação do Congresso Nacional duas condições são essenciais:
- a ampla disseminação do sentimento de revolta junto aos eleitores contra os políticos atuais para dar respaldo à vontade de cada eleitor, não votar neles;
- a oferta de candidatos novatos com imagem ou discurso capaz de sensibilizar o coração e mente do eleitor esvaziados, pelo sentimento acima.
Mal comparando, seria uma situação de fim de namoro ou casamento em que uma parte decepcionada com o(a) parceiro(a) se separa, e tem esperança de encontrar um novo amor.
Se esse novo não aparecer, o eleitor ou eleitora, poderá voltar ao relacionamento anterior. Poderá perdoar as mazelas e até traições.
A pergunta que não quer se calar é: quais são os discursos autênticos que o novato pode apresentar para sensibilizar suficientemente os vulneráveis, para que o eleitor vote nele e não nos conhecidos veteranos?
Ou na comparação, como o novato pode ser o novo amor do eleitor ou eleitora que se separou, decepcionado com o(a) parceiro(a)?
quarta-feira, 6 de junho de 2018
A renovação pela opinião publicada
É urgente e já atrasada a definição de discursos mais assertivos dos candidatos novatos, para conquistar a opinião publicada.
Não bastam posições genéricas, como ser a favor da privatização das estatais, educação e saúde de qualidade, etc.
As suas efetivas preocupações , que afetam o seu dia a dia são os congestionamentos, os custos do ensino privado, assim como a regulação e preços dos planos privados.
A opinião publicada é a favor da solução dos problemas nacionais, mas desde que essas resolvam o seu problema.
O posicionamento em relação à mobilidade urbana é a favor de um transporte coletivo público de qualidade.
A tal qualidade serve de justificativa para manter o uso do automóvel.
O discurso é um a ação é outra. O que irá prevalecer para o eleitor da opinião publicada, na hora de apertar o botão?
Não bastam posições genéricas, como ser a favor da privatização das estatais, educação e saúde de qualidade, etc.
As suas efetivas preocupações , que afetam o seu dia a dia são os congestionamentos, os custos do ensino privado, assim como a regulação e preços dos planos privados.
A opinião publicada é a favor da solução dos problemas nacionais, mas desde que essas resolvam o seu problema.
O posicionamento em relação à mobilidade urbana é a favor de um transporte coletivo público de qualidade.
A tal qualidade serve de justificativa para manter o uso do automóvel.
O discurso é um a ação é outra. O que irá prevalecer para o eleitor da opinião publicada, na hora de apertar o botão?
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