Assumindo a candidatura à Presidência da República incorporou o pensamento econômico liberal, como agregado terceirizado de campanha.
Por oportunismo eleitoral, catalizou a insatisfação popular com os políticos tradicionais, caracterizados como corruptos e voltados apenas para os seus interesses pessoais. Apesar de ser um político tradicional, assumiu ser um novo, diverso e oposto da política tradicional.
O que configura dois pensamentos: o da anticorrupção e de uma articulação política sem o "troca-troca".
A sua ascensão político-eleitoral abriu espaço para a emergência de uma liderança do pensamento de direita, com duas vertentes: a formação educacional-cultural e a posição do Brasil no contexto mundial.
Na primeira, a visão é de substituição da doutrinação da esquerda, tomada como progressista, pelo retorno à educação tradicional, conservadora.
Na segunda vertente, há dois pensamentos básicos que se conjugam: uma é o anti-esquerdismo na América Latina e outra o "trumpismo".
O esquerdismo era caracterizado como "bolivarismo" ao qual Eduardo Bolsonaro tem a pretensão de substituir pelo "bolsoanarismo", na América Latina.
O trupismo é um alinhamento incondicional ao pensamento antiglobalista e a favor das soberanias nacionais.
Do ponto de vista objetivo isso significa: a) ser contra a interferência de organismos internacionais na soberania nacional, sejam as de natureza econômica, como FMI, Banco Mundial, OMC, etc como as ambientais e de defesa dos direitos humanos, encastelados em unidades da ONU; b) ser a favor da autonomia das decisões nacionais, como a de Israel em instalar a sua capital nacional em Jerusalém; c) ser protecionista em defesa dos recursos naturais e mercado nacionais; d) ficar a favor de Trump na guerra contra os seus "inimigos", principalmente a China, Irã e Coreia do Norte.
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