A transferência da ex-juiza Selma Arruda do PSL para o PODEMOS
marca a estruturação do PSL como partido.
O partido escolhido e arrendado por Jair Bolsonaro para dar
suporte legal à sua campanha presidencial, foi devolvido ao seu dono, Luciano
Bivar, engordado com mais de 50 deputados federais, 4 senadores e uma polpuda
participação no Fundo Partidário tornando o PSL o partido mais rico entre
todos.
Bivar voltou à Presidencia do partido, junto com um mandato
de deputado federal, mas manda muito pouco ou nada no partido, que na prática
estava acéfalo.
Alexandre Frota foi o primeiro a sair, por dissidência
programática, ainda sem a disputa de poder que emergiu agora, mais claramente.
Flávio Bolsonaro, quer assumir o comando do partido, para
comandá-lo para as eleições de 2020, mas a sua pretensão é combatida por correligionários,
pelas suas escolhas de pré-candidatos e pelos bolsonaristas como um todo por
não ter a ficha “limpíssima”.
A ex-juiza Selma, junto com o Major Olimpio tentaram conter
as pretensões de Flávio, dentro do Senado, mas foram derrotados, pela indecisão
da senadora Soraya Thronicke.
Flávio que impor ferrenha disciplina partidária, o que
caracterizaria o PSL como um verdadeiro partido. Com fartos recursos
financeiros quer atrair bons candidatos, mas exigindo fidelidade absoluta ao
partido e ao governo Bolsonaro. Acredita que a onda bolsonarista, agora com muitos
recursos será o suficiente para formar um importante quadro de Prefeitos e
vereadores, pavimentando a reeleição de Jair Bolsonaro, em 2022.
Quer seguir a orientação do General Ramos, mas Flávio não é
general. No Rio de Janeiro, determinou a saída dos pesselistas do Governo e não
foi atendido.
Não conseguirá atrair campeões de votos, mas esses terão
fortes concorrentes.
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