segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Chefia contestada



A transferência da ex-juiza Selma Arruda do PSL para o PODEMOS marca a estruturação do PSL como partido.
O partido escolhido e arrendado por Jair Bolsonaro para dar suporte legal à sua campanha presidencial, foi devolvido ao seu dono, Luciano Bivar, engordado com mais de 50 deputados federais, 4 senadores e uma polpuda participação no Fundo Partidário tornando o PSL o partido mais rico entre todos.
Bivar voltou à Presidencia do partido, junto com um mandato de deputado federal, mas manda muito pouco ou nada no partido, que na prática estava acéfalo.
Alexandre Frota foi o primeiro a sair, por dissidência programática, ainda sem a disputa de poder que emergiu agora, mais claramente.
Flávio Bolsonaro, quer assumir o comando do partido, para comandá-lo para as eleições de 2020, mas a sua pretensão é combatida por correligionários, pelas suas escolhas de pré-candidatos e pelos bolsonaristas como um todo por não ter a ficha “limpíssima”.
A ex-juiza Selma, junto com o Major Olimpio tentaram conter as pretensões de Flávio, dentro do Senado, mas foram derrotados, pela indecisão da senadora Soraya Thronicke.
Flávio que impor ferrenha disciplina partidária, o que caracterizaria o PSL como um verdadeiro partido. Com fartos recursos financeiros quer atrair bons candidatos, mas exigindo fidelidade absoluta ao partido e ao governo Bolsonaro. Acredita que a onda bolsonarista, agora com muitos recursos será o suficiente para formar um importante quadro de Prefeitos e vereadores, pavimentando a reeleição de Jair Bolsonaro, em 2022.
Quer seguir a orientação do General Ramos, mas Flávio não é general. No Rio de Janeiro, determinou a saída dos pesselistas do Governo e não foi atendido.
Não conseguirá atrair campeões de votos, mas esses terão fortes concorrentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Lula, meio livre

Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...