A Ford Motors Co tem unidades de montagem e produção de auto-peças, tanto no Brasil, como na Argentina, instlando a sua cadeia produtiva, regional e não nacionalmente.
Os carros de entrada, montados no Brasil são vendidos na Argentina, como nacionais, tanto quanto o Focus, comprados pelos brasileiros, como produto nacional, é montado na Argentina.
A Argentina tem uma economia dolarizada, o que significa que quando o Brasil importa da Argentina, paga com um dólar acima de R$ 5,00, apenas com vantagens tarifárias em relação a uma compra dos EUA.
Com a globlização e mundialização das cadeia produtivas, todos os carros montados, em qualquer país, tem um baixo índice de nacionalização. Todos os países se especializam em alguma das partes, onde são mais competitivos e importam dos demais o que é mais vantajoso.
A Ford do Brasil, como as demais montadoras aqui instaladas, fazem grandes importações e os custos dos seus carros estão sujeitos às variações cambiais.
Com a sua produção voltada quase totalmente para o mercado interno, o preço precisa subir enquanto a renda ou remuneração do potencial comprador fica estável.
Para não elevar demasiadamente os preços, o que afetaria o nível de venda, a empresa absorve a diferença, como prejuizo tolerável e temporário.
Quando a variação é excessiva ou excessivamente demorada o prejuizo se torna intoleravel e a empresa prefere parar a produção e deixar de vender do que continuar absorvendo os prejuizos. É uma das razões da Ford, para o fechamento das suas fábricas no Brasil.
Mas por que mante a produção na Argentina? Porque ela vende no equivalente ao dolar e a renda dos compradores também. As variações são relativamente menores, os prejuizos mais toleráveis.
Simpes assim.
A solução está na dolarização da economia? Não
A solução é evidente e está sendo praticada pelo agronegócio. Aumentar as exportações.
A conformação produtiva e comecial do agronegócio faz com que os seus negócios sejam dolarizados. Mas tem impactos internos quando produtos de exportação são vendidos também no mercado interno.É o caso da carne.
Mas não é o caso do arroz e do feijão em que os aumentos são dos aproveitadores, que nem importam, tampouco exportam.
Mais simples ainda.
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