Se for acreditar nas projeções de Paulo Guedes e sua equipe,
daqui a pouco faltarão trabalhadores para os milhões de empregos que serão
gerados pela Reforma da Previdência, com a mini-reforma trabalhista e depois
com as demais reformas estruturais.
Os 3 milhões de empregos que estão sendo prometidos com a
flexibilização do trabalho, nos domingos, serão permanentes ou temporários? Ou
intermitentes?
O carnaval do Rio de Janeiro, gera a cada ano, mais de 1
milhão de postos de trabalho, no Brasil, fora o que gera na China. Para tudo
terminar na quarta-feira.
Se somar o Carnaval da Bahia, do Recife e agora o de São
Paulo, devem criar mais de 3 milhões de “empregos”. Atualmente com duração um
pouco maior, mas não muito além da quarta-feira de cinzas. A ilusão da criação
de empregos por grandes eventos é “um sonho de carnaval”.
Estaria eu sendo pessimista e não vejo saída para o Brasil?
Tenho recebido reclamações a respeito.
Reitero que não. O Brasil tem saída e esta está na saída.
Precisa fazer um esforço para vender mais para fora. Um esforço ainda maior
porque a conjuntura internacional está mal e a Argentina a principal parceira
externa, pior ainda.
Enquanto os empresários privados que querem uma economia
mais liberal, mas continuam esperando que Jair Bolsonaro e Paulo Guedes reanimem
o mercado interno, a economia brasileira seguirá ladeira abaixo.
Querem uma solução desruptiva para reverter a tendência?
Tenho uma: “mais Brasil, menos Brasília”. Mandem metade dos funcionários
públicos que trabalham e gastam em Brasília, para os Estados e Municipios, para
gastarem os seus rendimentos por lá.
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